terça-feira, 4 de outubro de 2011

Tempos modernos!!! por Charles Chapplin..

Bom dia galera dia chuvoso, bom para ficar na cama, mais a vida ela  é continua, ela não para, e é assim a humanidade vive em constante ebulição de vida, com procuras infinitas, que muitas das vezes nunca sabe onde vai dar, seja por pesquisas ou técnicas desenvolvidas para entender a vida.

Veja o caso do BIG BEN criado pelo homem um criador de partículas para entender o  nascimento do universo, e não se chegou a nenhuma definição e assim mesmo temos que levantar e mostrar porque viemos ao mundo, o porque nascemos!!

Todos os dias nasce e  todos dias morrem!! pessoas!!! talves ou por muitas vezes nasceram e morreram e não entenderão o porque do seu  propósito de passar por esta terra, talves nunca pararam para saber ou por vezes se perguntar para si próprio será que nasci para que, por mais perplexo que a vida seja.

Hoje o mundo entendi que a vida é o bem maior que temos que lutar e preservar a vida, depois de séculos anos e quase que extinção da vida da terra, pelos seus recursos naturais exploração do homem e pela ganancias do homem, não que, não seja louvável ou seja a preciso o trabalho e o emprego mais não o trabalho escravo e exaustivo, deficiente do mecanismo humano, levando muitas vezes a lesões profundas, sem um tratamento adequado ou por vezes levando a morte por depressões profundas pela exploração individual do ser humano.

Veja o o velho continente se afundando em seu próprio ego passou a vida  se conquistando e sendo conquistado e hoje mergulha em uma profunda crise mundial pela a ganancia de grandes empresários e de suas famílias monárquicas, veja quanto tempo levou-se para entender que a sociabilidade seria a melhor saída para se viver em um mundo melhor, com um olhar para o futuro, vivemos em uma era de tecnologia que pode ser ou não a salvação do mundo, que esta a caminhar para um novo conceito de vida.

Porque meu titulo é tempos modernos de Charles Chaplin, porque ele já  tinha visto em seu tempo em 1904 a exploração e o mecanismo fundamental do uso  da exploração do homem, no trabalho, na  escravidão de generativo do sistema.

Temos a falsa sensação que hoje trabalhamos e temos um bem estar social salvo, pelos nossos empregadores, e políticos e nos enganamos, porque vivemos horas a fio trabalhando em burocracias intermináveis em sistema capitalista e não percebemos a nossa própria escravidão entramos numa roda da fortuna tão enganosa que achamos, que somos produtores, que achamos e não temos a certeza de passar a vida trabalhando para nos aposentar e assim poder descansar e gozar de tudo que produziu ai sem saber  você chegou a sua velhice!!!!
Ai você para e vai repensar tudo o que você fez, ler, viajar, contemplar o que DEUS em sua infinita sabedoria fez para você ai derrepende, percebe que sua juventude a sua explosão de vida foi ceifada por anos,,,

Ai você começa se dar conta que seu envolvimento na vida deveria ser mais ampla cuidando e vigiando daquele que deveriam cuidar de seu futuro os lideres políticos que muitos você nem notou e este cuidou de sua vida inteira..

Veja e reflicta,  há Veja revista que circula nos tempos modernos apresentou alguns nomes de pessoas que você passou junto da sua vida e acreditou que seria o melhor em seu ponto de vida como politico,,

No momento em que manifestações de combate á corrupção ganham  as rua, uma sentença pôlemica livra Família Sarney.(A promiscuidade entre a politica e justiça esta entre as principais causas).

A FESTA DOS BODES- família Sarney , esta é o anuncio da Revista Veja. e ela coloca mais nomes que a justiça de uma forma ou outra vem compartilhando com a injustiça e a liberdade dessas pessoas.

Luiz Estêvão ex senador acusado de desviar 169 milhões de reais da obra do tribunal do trabalho regional do trabalho, aguardando em liberdade o julgamento após 11 anos.

O casamento do filho de Sepulvea (pertence).

Daniel Dantas- O banqueiro foi denunciado por crimes contra o sistema.
Fernando Collor de Mello, Depois de sofrer impecheman 1992. hoje é senador hoje.

Paulo Maluf. O ex prefeito e governador de São Paulo e ARENA esteve relacionado com a ditadura deste país, é acusado de desviar verbas publicas e de transferilas para contas no exterior.

Jader Barbalho- caso ex presidente do senado federal  é acusado de formação de quadrilha pelo desvio de 1700bilhão de reais da extinta SUDEM, em 2009

Romero Juca- senador já foi acusado de crimes eleitorais , desvio de verbas  publicas, fraudes financeira.

Lendo Roberto BOBBIO vejo que o Direito do homem na Sociedade, a indignação da ficha limpa e da vista grossa que a justiça fez nas ultima eleições.

A minha reflexão sobre o texto enquanto passa,  a sua vida lutando por um lugar ao sol pessoas que acreditávamos seria melhor para nossa politica,  estão envolvidos nas maiores corrupções da historia..desta vida moderna.

sábado, 1 de outubro de 2011

ELEIÇÕES 2012!!!FOI DADA A LARGADA.

BOA tarde galera do blog, fascinados por uma boa noticia ou uma boa historia que possa satisfazer as execentricidades os egos! é está!, é a corrida eleitoral da capital de São Paulo.

Depois da União Federal e do Estado de São Paulo é a Capital de São Paulo com mais ou menos 11 milhões de habitantes é a primeira economia, o que todos que querem e gosta de PODER, é sim, se iniciaram a corrida para eleições  2012.
Por toda parte que você se vá em São Paulo se escuta e vê os conchavos eleitorais que começou sobre as eleições eleitorais, tanto quanto que uma disputa do vale tudo.
kassab atual prefeito e (ex.) DEM é agora o atual Dono do novo partido PSD, Ricardo Garcia (ex.) Secretário no Governo do Kassab hoje PSDB, sim veja como são as coisas da vida, oponentes para ganhar a prefeitura de São Paulo,mais não se engane com isso pode ser uma manobra para dividr o eleitor e depois e unir no segundo turno das eleições extrategias é a melhor maneira para se ganhar esta campanha o PT e PMDB tambem irão fazer as suas,  PMDB e PT uma possível coligação Gabriel Chalita,  que vai esperar quem vira do PT, depois de algumas previas, se houver previas, porque está, se despontando um nome do PT  o ministro da Educação Fernando Hadad que já está  andando nas plenárias  internas do PT conquistando os filiados com o seu carisma.

Pelo jeito a disputa vai ser pesada ainda com alguns nomes o PT, tem o quadro de Marta Suplicy que por sua rejeição de 35% possa ficar fora do disputa e fez muito pela cidade de São Paulo sairá com o mérito, Hoje atual Senadora por São Paulo.

Correndo em raias miúdas vem os Deputados Federais Zarattine e Gilmar Tatto para fazer frente ao candidato indicado pelo ex Presidente  LULA e o próprio Senador Eduardo Suplicy,  o PSDB que está semana recebeu no instituto Fernando Henrique Cardoso a Senadora  Marina Silva possa ser que saia frutos,  bom mais isso é outra historia, outra coisa.
Continuamos com o PT que talves não precise das prévias para lançar  o seu pré Candidato a prefeitura de São Paulo Fernando Hadad que veio com a dura missão de fortalecer o nome do PT para cadeira de São Paulo e fazer a união do PT Paulistano que pelo andar da carruagem está fazendo a sua parte bem.

Com um bom discurso, nos dois atos que se promoveu ontem e hoje na capital de São Paulo, neste atos o PT Paulista se encontrava o Deputados Federais  Devanir Ribeiro, Vicente Cândido e mais 7 vereadores da bancada do PT Paulista dos 11 atuais, o Secretário Institucional do PT Municipal, ex subprefeito de Ermelindo Matarazzo é também  pré Candidato a vereador, João Francisco que vem desenvolvendo um bom trabalho na frente do PT, na integração de Fernando Hadad com a Militância.

O deputado Estadual Simão Pedro e represenetantes dos setoriais do PT, é galera este é o peso que  o PT investira na capital, é este o jogo que vem sendo traçado na Capital Paulista para as proximas eleições de 2012, vamos aguardar que vira mais, temos ainda PP de Paulo Maluf, PCdb,PSOL,PHS,PSDB,PRB,PTB,PNR,PRS,PPS,PSC,PV. até a próxima postagem...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PREFEITURA DE SÃO PAULO (ADMINISTRAÇÃO KASSAB)!!! a cada dia pior.

È galera, quando você acha que já viu de tudo e está em paz com a vida, você  se depara com situações inusitadas sabe aqueles dias que o cotidiano já vinha te deixando meio que acomodado.

De repente as coisas acontecem, é isso é assim com todos, bom deixo eu ir ao assunto  estou eu vindo tranquilamente pela André de Almeida no Bairro de São Mateus uma av. larga paralela e próxima a aricanduva, tenho que entrar a minha esquerda  da André de Almeida para ter acesso a Av Aricanduva ai começa a mudar meu cotidiano e passo a ver o descaso com os nossos impostos e paz de espírito como morador do bairro.

O que eu encontro lá na rua, praticamente interditada por montanhas de terra despejadas por caminhões de transporte de terra durante a calada da noite.

Passo todos dias por está rua e muitas outros moradores, e todos os dias vejo este tipo de crime, o interessante que é uma via diariamente cessada por vários carros e outros tipos de transporte,  também há pessoas que circula por la para ir ate a pista de corrida na praça central próximo ao rio aricanduva.

Bom o que me deixe pasmo com isso é o processo lento da retirada desses entulhos a limpeza não vem sendo feito já alguns dias pela administração a subprefeiura de São Mateus por algum motivo.

A subprefeitura  não vem tomando as providências cabiveis, não vem retirando o acumulo desse entulho, deixado por lá por estes criminosos que encontrarão um meio de ganhar seu dinheiro tirando entulho de obras e simplesmente deixando largado no meio da rua podendo durante a noite onde há pouco visibilidade nesta rua e não ter nenhum tipo de iluminação.

O que me chamou a atenção que a casa noturna casebre que fica do outro lado, bem em frente a esta rua foi praticamente lacrado pela Subprefeitura de São Mateus com um monte de entulho, e que também não precisou de muito tempo para que isso ocorresse ser lacrada por falta de alvará de funcionamento e por interesse da subprefeitura, que acredito eu dava emprego para varias pessoas que não vem muito ao caso. 

O entulho jogado na rua não vem sendo retirado a dias,  o que é mais importante uma casa de diversão fechada ou o entulho na meio da rua.

E quanto isso o nosso atual prefeito Gilberto Kassab que tem sua sede administrativa a Prefeitura de São Paulo, este que esta bem distante daqui,  alguns kilometros de distancia do bairro, não tem nenhum tipo de interesse em saber o que esta acontecendo por aqui em sua administração e com este tipo de crime que vem acontecendo pela cidade. Sabe porque!

Porque ele está mais preocupado em aprovar o seu novo partido e só andar de helicóptero para sua varias reuniões, alias já foi aprovado pelo TSE o seu novo partido com tantas pareceres contras e cheio de falcatruas possíveis, permitido, por este processo, por falta de assinaturas e com falta de credibilidade na montagem do processo o que permite a criação de uma nova legenda.

Ai você tem irregularidades na feira noturna do Brás, você tem irregularidade no Shopping Center Norte o que não é de hoje o problema e por ai vai... e a Câmara Municipal de vereadores fica fazendo teatro, show barato nas tribunas..e não fiscalizando o  executivo. 
     

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A ODISSEIA DA VIDA - ESCRITO POR MARCOS TORRIGO!!!


BOM DIA GALERINHA DO BLOG QUERO APRESENTAR E FALAR DE UM AMIGO QUE PASSA O DIA ESCREVENDO E PREOCUPADO COM AS AÇÕES DO HOMEM.

Marcos Torrigo aprendi a reconhecer a militância e o trabalho incansável e um dia perguntei para ele porque não sair um dia presidente da republica, me respondeu quero continuar meu trabalho de formiguinha mais com dignidade..A Odisseia da Vida - por Marcos Torrigo

A odisseia da Vida
O desenvolvimento insustentável e a degradação planetária

por Marcos Torrigo

Vivemos um momento único na trajetória humana no planeta. Com o desenvolvimento
tecnológico e o avanço da ciência, houve intenso crescimento populacional e também o
aumento da expectativa de vida . Entretanto, isso defronta a humanidade com alguns desafios
à sua sobrevivência, bem como a da biodiversidade do planeta. Segundo especialistas, já
estaria em curso uma extinção em massa de diversas espécies por conta da ação humana.

Diante desse cenário, uma questão ética se sobrepõe: é justo que, devido ao nosso
consumismo, nossas máquinas, construções e dejetos tóxicos, deixemos de conviver com
tigres, leões e jaguares selvagens? Devemos abrir mão da beleza das florestas, flores raras
e plantas medicinais? Carregaremos na consciência a responsabilidade pelo ocaso das
sociedades tradicionais, aborígenes, índios e inuítes que estão completamente associados à
natureza que os cerca? Queremos viver num mundo assim?

A pressão que exercemos é gigantesca, pois já consumimos em um ritmo maior do que a
capacidade de o planeta gerar recursos. Também ocupamos vorazmente a superfície terrestre
com nossas estradas, cidades, plantações e pastagens. Aliás, para onde você acha que vai
o óleo de cozinha, o detergente, o amaciante e demais produtos químicos que utilizamos em
nosso dia a dia? O destino são os rios e oceanos, ou seja, jogamos nosso lixo na casa de
outros seres vivos. Isso sem contar com o plástico e seus efeitos nocivos na vida dos animais,
os quais morrem aos milhares simplesmente porque alguém prefere as sacolinhas plásticas
às sacolas de pano das nossas avós. Esses são somente alguns exemplos para demonstrar o
peso das nossas ações sobre o planeta.

Há alternativas tecnológicas que podem ser utilizadas para garantir um desenvolvimento
sustentável. Entretanto, ainda não o são ou por comodismo ou por ferirem interesses
financeiros questionáveis, apoiados em premissas errôneas e concepções ideológicas
ultrapassadas.

Enquanto escrevo estas linhas um sabiá pousa nas árvores do meu jardim e canta. Será que
meu sobrinho quanto tiver a minha idade terá este singelo prazer?

A visão de mundo, predominantemente pautada pelo cristianismo e cartesianismo, concebe o
ser humano apartado da natureza. Infelizmente, trazemos isso como um meme, praticamente
um programa mental, que norteia as nossas ações e concepções de mundo. O sociólogo
francês Edgar Morin, em entrevista à Guitta Pessis-Pasternak que consta do livro Do Caos à
Inteligência Artificial, aponta que os postulados cartesianos são norteados pela “divisão entre
sujeito e objeto, entre a natureza e o homem que deve dominá-la”. Pessis-Pasternak indaga
Morin se a busca por dominar a natureza não seria uma projeção do monoteísmo ocidental.
Ele concorda e ainda vai mais longe, demonstrando como essa concepção não tem sentido,
uma vez que não estamos no centro do universo, mas na periferia. Além disso, nos compara
a aprendizes de feiticeiro ao tentarmos dominar a natureza e o nosso planeta. Para Morin, é
impossível separar o ser vivo do seu ecossistema, o indivíduo de sua sociedade, o sujeito do
objeto.

A concepção de mundo que separou o ser humano da natureza fundamentou a conquista da
América pelos europeus e a submissão dos povos indígenas. Tendo como base uma proposta

evangelizadora e eurocêntrica, os índios foram rotulados como “selvagens” e “bárbaros”.

Claude Lévi–Strauss, no prefácio ao livro de Marcell Mauss, Ensaio sobre a dádiva,
entretanto, pondera a inigualável e admirável capacidade dos americanos nativos em utilizar
as potencialidades do novo meio natural, domesticando animais e plantas. Por exemplo,
descobriram como incorporar à sua dieta a mandioca brava, um tubérculo letal em sua origem,
neutralizando sua toxicidade. Além disso, europeus aprenderam a usar o tabaco, a batata, o
tomate, o cacau, o milho, o amendoim, a borracha e várias outras espécies com os americanos
nativos.

Podemos ampliar a descrição de Lévi-Strauss ao lembrarmos do yage (ayahuasca, daime e
outras denominações), cujo preparo demanda a mistura de diferentes plantas, revelando sua
complexidade de elaboração e, consequentemente, alto grau de conhecimento dos recursos
naturais. Paralelamente, pode-se destacar a domesticação dos camelídeos, como a alpaca e a
lhama, em larga escala nos Andes. Por seu turno, os maias desenvolveram um calendário mais
preciso do que o europeu e criaram o conceito de zero, que Lévi-Strauss nos esclarece ter sido
descoberto pelo menos meio milênio antes dos indianos, sendo posteriormente levado pelos
árabes à Europa. Isso sem contar com as contribuições culturais dos povos nativos às artes, à
religião e à organização social.

Desumanizar o outro e a sua cultura, assim como estabelecer de forma etnocêntrica valores
dominantes como padrão, é um grave erro em todos os sentidos. Ao privar a humanidade de
conviver com culturas variadas e as suas infinitas respostas ao desafio da existência, essa
massificação é nefasta, embora infelizmente ainda se faça presente em diversas culturas e
nações, dentre as quais podemos destacar o Brasil atual. Nosso país, como sabemos, tem
condições privilegiadas em relação aos recursos naturais, porém lamentavelmente este ano de
2011 pode entrar para história brasileira e mundial como um dos mais trágicos. Em nome de
um projeto de desenvolvimento ultrapassado que beneficia interesses estrangeiros, algumas
poucas empresas privadas e interesses políticos duvidosos, será liberada a destruição das
florestas numa área de quase duas vezes o tamanho do estado de São Paulo – 420 mil km2 –
caso seja aprovado o projeto que prevê a reformulação do Código Florestal.

A decisão para tal, em vez de ter levado em conta a opinião de cientistas, técnicos e
especialistas, as modificações propostas foram feitas por políticos de forma atabalhoada e
sem base. O resultado disso é que as maiores entidades científicas do país condenaram as
alterações, e a própria ONU, por meio do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change),
alertou para os riscos trazidos pela nova proposta.

Dentre os problemas apontados, o novo código possibilita a utilização de topos e encostas de
morros. O leitor lembrará os episódios recentes dos desabamentos nas regiões serranas do
Rio de Janeiro, as mortes e prejuízos financeiros decorrentes. As matas ciliares que protegem
os rios também serão atingidas, aumentando a exposição à erosão e consequente falta de
água, o que é um contrassenso na atual conjuntura mundial que já antevê escassez dos
recursos hídricos. Muitos especialistas apostam que as guerras de hoje por petróleo serão
substituídas por guerras por água.

Em suma, as mudanças no Código Florestal vão permitir uma maior ocupação da terra,
em especial da Amazônia. Na lógica gananciosa e sem fundamentos, isso aumentaria a
capacidade de produção de grãos e a sua consequente exportação. O eixo de criação de gado
migra para Amazônia, promovendo uma gigantesca devastação. A partir daí, será uma questão
de tempo para a tomada do espaço pela soja, a mineração e, claro, a ocupação humana e
obras infraestruturais subsequentes.

A demanda mundial por comida é gigantesca, especialmente nos países populosos como a
China. O Brasil tem condições de ser o maior produtor de alimentos do mundo, mas sem água

e sem os cuidados básicos com o manejo do seu ambiente essa conquista fica cada vez mais
distante, além de trazer riscos de diversas naturezas.

Há uma questão geopolítica importante, mas que não tem recebido acompanhamento que lhe
é devido pela mídia. A China desbancou os Estados Unidos e é atualmente o maior parceiro
comercial do Brasil. É evidente a afinidade ideológica com o governo e, pelo visto, sua “matriz
de desenvolvimento” também serve de (mau) exemplo. A China tem comprado vastas
extensões de terra no Brasil e na América Latina e, quando não age diretamente, financia
agricultores locais. O Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada –, em seu relatório “As
Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema Mundial e os Desafios para
o Brasil”, salienta que as relações com a China constituem oportunidades, entretanto podem
ser ameaçadoras a longo prazo.

Nesse documento, o economista do Ipea, Eduardo Costa Pinto, traz afirmações também
apontadas por especialistas consultados pelo jornal norte-americano The New York Times em
reportagem na qual define a relação comercial entre Brasil e China de “neocolonial”, na qual
cabe ao Brasil o papel de colônia.

Os dados do Ipea apontam como foco das exportações brasileiras o mercado de commodities.
É fácil observar que importamos produtos industrializados e exportamos matérias-primas.
Limitar as exportações brasileiras às commodities agropecuárias e minerais não representa
uma opção interessante, uma vez que fragiliza a posição do país caso ocorra exaustão
destes recursos. Logicamente, como os produtos industrializados têm maior valor agregado
e empregam mais pessoas para o processo de fabricação, há o estimulo à maior capacitação
técnica. E o mais alarmante é perceber que a economia brasileira está cada vez mais
dependente da China, já que o país asiático tem investido bilhões no setor energético
brasileiro, também buscando o controle das operações, o que fere a soberania nacional.

Ainda no mesmo relatório do Ipea, outra informação também repercutida pelo The New York
Times dá conta de que os chineses têm comprado empresas brasileiras ou a elas têm se
associado para assim garantir as exportações com o interesse evidente nos recursos naturais
brasileiros.

Segundo informação publicada no site da Presidência da República, “a China já superou os
Estados Unidos como maior parceiro comercial do Brasil, com um movimento de 56 bilhões de
dólares em 2010, o que é 25 vezes mais do que em 2000”. Ainda segundo a página da internet,
em matéria sobre projeto de construção de estradas: “Hoje o Brasil tem três alternativas para
chegar ao Pacífico e levar seus produtos à Ásia: sair dos portos brasileiros e contornar o
continente em direção à complicada passagem do Estreito de Magalhães, na Patagônia, Chile;
contornar o continente em direção ao norte e atravessar o Canal do Panamá; ou utilizar o
corredor interoceânico já existente entre Buenos Aires, na Argentina, e o porto de Valparaíso,
no Chile”.

As obras feitas com o dinheiro brasileiro utilizam a matriz rodoviária, iniciativa questionável
ao considerarmos seus altos custos de implementação, além da poluição gerada pelo seu
uso. Talvez uma matriz ferroviária bem estruturada atendesse melhor as necessidades de
transporte de mercadorias. Por outro lado, há projetos de hidrovias associadas a muitas
hidrelétricas na região amazônica. A Usina de Belo Monte é uma delas e visa a fornecer
energia elétrica a mineradoras e a outros projetos na região.

Por qual motivo esses megaprojetos não estão estampados nas páginas de todos os jornais,
abordando seus impactos ambientais altíssimos e o gigantesco custo financeiro? Já que
vivemos em um país democrático, o governo não deveria consultar a sociedade?

E, nessa conjuntura, as comunidades nativas não são respeitadas, tampouco o habitante
das cidades que vê seu dinheiro sendo usado na construção de hidrelétricas, hidrovias,
portos, estradas e mais uma infinidade de obras sem um planejamento de longo prazo.
Como resultado desse conjunto de iniciativas atropeladas desde sua concepção, não
desenvolvemos as nossas reais capacidades e vocações, já que apenas copiamos uma matriz
de desenvolvimento antiquada.

Imaginem quantos segredos a maior floresta do mundo abriga. Tal qual fizeram os povos
nativos no passado, que se beneficiavam de uma relação estreita com a natureza, poderíamos
descobrir plantas com propriedades terapêuticas e com potencial para colocar o Brasil na
vanguarda de uma nova medicina. De acordo com dados do Ibama, cerca de 20 mil extratos
de plantas nativas indispensáveis à fabricação de remédios saem por ano ilegalmente do Brasil
para ser empregados na fabricação de medicamentos e cujo mercado mundial alcança valores
de US$ 400 bilhões ao ano. Vale lembrar que o Brasil é o país com a maior biodiversidade no
mundo.

Por fim, não podemos excluir a importância da natureza e suas florestas em relação às
mudanças climáticas globais.

A natureza presta inúmeros serviços gratuitos e “invisíveis”, os quais acabamos não dando
atenção porque estamos acostumados a eles. O ar que respiramos, a água que bebemos,
controle de enchentes e desabamentos, polinização (sem abelhas a fome do mundo
aumentaria) e vários outros.

No caso do Brasil, o climatologista Antônio Nobre salienta que a floresta amazônica impede
que o país se transforme num deserto. Ela produz gotículas de água que são levadas pelos
ventos como rios aéreos. Uma das causas do desequilíbrio ambiental no mundo é justamente o
seu comprometimento.

A importância econômica da natureza motivou, inclusive, um estudo profundo chefiado pelo
economista sênior do Deutsche Bank Pavan Sukhdev "A Economia dos Ecossistemas e da
Biodiversidade". Nele, é comprovado o óbvio: que é muitíssimo mais barato a natureza cuidar
de alguns processos vitais ao invés de nós humanos nos incumbirmos de criar mecanismos
próprios para tal.

Mais um texto importante de Morin, “Os sete saberes necessários à educação do futuro”,
aborda que nossa atual “Condição Planetária” se tornou possível com a internet e a
comunicação de massa, embora o fenômeno tenha origem nas grandes navegações. Isso gera
o desafio da informação, hoje em dia em quantidades gigantes, e o que fazer com ela, já que a
educação formal não contempla essa avalanche de dados.

Ele alerta para os crescentes riscos aos quais a humanidade está exposta: a ameaça ecológica
e a degradação da vida planetária. Urge, assim, a necessidade não só de se conhecer
profundamente essas questões, mas descobrir soluções por meio de uma consciência
planetária. Isso não é uma tarefa fácil, pois envolve processos sociais, econômicos e
ideológicos.

Interligados e complexos, esses problemas estão inter-relacionados, da mesma forma que o
fenômeno da escassez de alimentos está diretamente relacionado à questão ecológica. E com
esse raciocínio o autor reforça que a humanidade é agora uma comunidade de destino comum.

Morin também aborda que aquilo que denomina de “antropo-ético”, ou seja, a capacidade de o
ser humano desenvolver a ética, a responsabilidade e a autonomia pessoal, em complemento
à participação social essencial à união do gênero humano, uma vez que temos um destino
comum. A democracia é fundamental nesse processo, já que permite a alternância de poder

com os cidadãos exercendo sua responsabilidade cívica por meio do voto.

Nesse cenário, é importante comprometer o indivíduo com essa consciência social, ou seja,
aquilo que o conduz à cidadania. As ONGs e o trabalho voluntário, por exemplo, são campos
para o desenvolvimento da ética, pois vão além dos Estados nacionais, da política e mesmo da
religião.

Infelizmente, ainda há muitos indivíduos com visão fragmentada da realidade, especialmente
na política. Entretanto, agora, mais do que nunca, é imprescindível que se entenda a
complexidade do planeta para que se crie uma ética comum ao gênero humano.

Trazendo essa problemática para mais perto de nosso cotidiano, termino este texto
conclamando você, leitor, à ação. Procure os políticos em quem votou e mostre o seu
descontentamento. O Senado Federal abriu um canal de comunicação sobre o Código
Florestal. Faça bom uso dele. Complementarmente, há centenas de movimentos e entidades
de envergadura (como a OAB, por exemplo) que são contrárias às mudanças propostas ao
Código Florestal. Em paralelo, estão ocorrendo diversas manifestações em vários lugares do
Brasil. Dê a SUA contribuição à Vida.

O planeta é similar a um grande ser vivo com as condições ideais para a existência da vida.
Estamos tão acostumados com seu equilíbrio natural que nem percebemos quanto ele é frágil.
E, caso o pior aconteça, não teremos para onde ir. Se você não se importa com as outras
formas de vida, se importe ao menos com a sua vida e com a das pessoas que você gosta.
Isso porque o que atualmente chamamos de “desenvolvimento” está se tornando insustentável,
inclusive para a espécie humana.

Está em discussão no Senado Federal o PLC 30/2011, que trata da reforma do Código
Florestal brasileiro. Você pode participar do debate, encaminhando sua manifestação.

Ajude o Senado a fazer leis melhores. Participe!

http://www12.senado.gov.br/codigoflorestal/sugestao

Fontes:

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Introdução de Claude Lévi-Strauss, Marques.
Lisboa: Edições 70, 1988.

PESSIS-PASTERNAK, Guitta. Do Caos à Inteligência Artificial. São Paulo:Unesp,
1993

As Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema
Mundial e os Desafios para o Brasilwww.ipea.gov.br/portal/images/stories/.../
110408_estudochinaipeamre.pdf

China’s Interest in Farmland Makes Brazil Uneasy

http://www.nytimes.com/2011/05/27/world/americas/27brazil.html?

_r=1&pagewanted=all

China Conexão Atlântico-Pacífico integra continente e facilitará comércio exterior

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/02/07/conexao-atlantico-pacifico-
integra-continente-e-facilitara-comercio-exterior

Os interesses por trás das hidrelétricas da Amazônia

ttp://colunas.epoca.globo.com/planeta/2011/06/06/o-que-esta-por-tras-das-
hidreletricas-da-amazonia/

Os sete saberes necessários à educação do futuro


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DECEPÇÃO COM O RELATOR DO SENADO!!!


Bom dia galera do blog e do face , você acorda e acha que ira ter  uma  boa noticia e escuta o Senador da Republica  Luiz Henrique do PMDB/SC relator da comissão de justiça que o Código Florestal  que não  há divergência  no texto original, bom dizendo em palavras mais chulas ”não ira sofrer mudanças no texto original”, dando um parecer  favorável. Entregando para o Senador João Viana do PT e depois para outras 3 comissões sendo a próxima de ciência e tecnologia a pouco criada.

 Se eu não me engano  ouve um movimento da sociedade contra o texto original pedindo mudanças, ou este Senador estava viajando quando houve este movimento ou ele esta acreditando que que o povo é otário, não só  concorda com o texto feito pelo congresso atráves do Deputado Federal Aldo Rabelo,  vai aqui minha colaboração para divergir o atual texto..e relembrar as manifestações..

PREZADO SENADORES

SE os o senhores não conseguem entender que as manifestções pópulares são contrarios ao texto original pelo menos percebam as mudanças climaticas estou propondo pelo menos que veja os treze pontos marcantes no texto e reflita  sobre eles..



Devemos adiar a votação do relatório do Código Florestal por 13 motivos :
13 PONTOS CRÍTICOS DO RELATÓRIO DO DEPUTADO ALDO RABELO APRESENTADO EM 02 DE MAIO DE 20111


1) Considerar como consolidados desmatamentos ilegais ocorridos até julho de 2008 (Art. 3o III). Entre junho de 96 a julho de 2006 foram + de 35 milhões de hectares desmatados ilegalmente no Cerrado e na Amazônia (12,5 GtCO2).
2) Permite consolidação de uso em APPs de rios de até 10 m de largura (+ de 50% da rede de drenagem segundo SBPC), reduzindo APP de 30 p/ 15m irrestritamente (art. 36), para pequenas, médias e grandes propriedades.
3) Permite autorização de desmatamento dada por órgãos municipais (art. 27). Mais de 5,5mil municípios autorizando desmatamentos!
4) Permite exploração de espécie florestal em extinção, p. ex. a Araucária, hoje vetada pela Lei da Mata Atlântica (art. 22).
5) Dispensa averbação da RL no cartório de imóveis mediante Rural "Municipal" c/ apenas "1" coordenada geográfica (art. 19).
6) Cria a figura do manejo "agrosilvopastoril" de RL. Agora manejo de boi será permitido em RL (par. 1o do art. 18)
7) Ignora a absoluta diferença entre agricultor familiar e pequeno proprietário estendendo a este flexibilidades no máximo cabíveis àquele.
8) Retira 4 Módulos Fiscais da base de cálculo de todas as proprie//s (inclusive médias e grandes) para definição do % de RL. Isso significa milhões de hectares que deixam de ser RL.
9) Permite pecuária extensiva em topos de morros, montanhas, serras, bordas de tabuleiros, chapadas e acima de1800m (art. 10).
10) Ao retirar do CONAMA poder de regulamentar APPs retirou proteção direta aos nossos manguezais. Casos de utilidade pública e interesse social deixam de ser debatidos com sociedade no CONAMA.
11) Abre para decreto (s/ debate) definir rol de atividades "de baixo impacto" para permitir ocupação em APP (art. 3o, XVII, h), portanto sem discussão aberta e transparente com a sociedade.
12) Define de interesse social qualquer produção de alimentos (ex. monocultor extensiva) p/ desmatamento em APP (art. 3o, IV, g). Isso permite desmatamento em qualquer tipo de APP em todo País.
13) Prazo indefinido para a suspensão de aplicação de multa e outras sanções por desmatamento ilegal até que poder público implante Plano de Recuperação Ambiental (PRA) cujo prazo deixou de ser exigido nessa versão do PL (Art. 30).

Carlos Uilian Pereira Martinez

Presidente da Ong   AMARTERRA SP CAPITAL

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Codigo florestal senado!!!!

Boa noite galerinha estamos indo para primeira votação no senado sobre o código florestal vamos ligar para os senadores pedir para os amigos ligarem.. conhecidos e dizer não..senado sobre o código florestal.

Amanhã vote pelas Florestas, não aprove as mudanças irresponsáveis no Código Florestal Brasileiro #florestafazadiferenca..


lista dos senadores e telefones..http://www.senado.gov.br/senadores/







quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Boa noite galera gostei desta edição, e achei que deveria compartilhar com todos deste blog...leia o texto abaixo
Quando é que o peso do seu vizinho se torna um problema seu também? A obesidade atualmente alcança proporções epidêmicas no mundo inteiro. Mesmo assim, continuamos consumindo o planeta até a morte pelo bem da economia.
Mais de um bilhão de adultos no mundo todo está acima do peso – e pelo menos 300 milhões deles são clinicamente obesos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS também adverte que a obesidade é um dos fatores que muito contribuem para agravar ainda mais o problema mundial crescente das doenças e incapacitações crônicas.

Agora um pensamento provocativo: e se a obesidade não for tanto um subproduto da modernidade, mas um sintoma de que alguma outra coisa está fundamentalmente fora do eixo? E se a ênfase implacável no crescimento econômico nos conduziu a pontos muito específicos onde tanto o bem-estar ambiental como a riqueza humana erraram o alvo?

Para Garry Egger, professor de Medicina do Estilo de Vida na Southern Cross University, e para Boyd Swinburn, professor de Saúde Populacional na Deakin University, ambas na Austrália, "a obesidade pode nos alertar para problemas estruturais na sociedade”.

Os dois pesquisadores lançaram recentemente um livro intitulado Planet Obesity, no qual argumentam que, por ser endêmica, a obesidade não pode simplesmente ser descartada e vista como resultado da indolência e da gula dos indivíduos.

A obesidade é um exemplo do êxito humano que atingiu e ultrapassou o seu ponto máximo, diz Egger. "Pode-se dizer que estamos entrando em um 'ponto morto', onde o próprio sucesso que conquistamos está ameaçando anular séculos de melhoria nos padrões de vida, nos níveis da saúde e na duração de vida cada vez maior." 

Humanos mais pesados
Durante muito tempo na história humana a vida foi uma luta pela sobrevivência, então as pessoas permaneciam relativamente magras. 

Nos tempos atuais, não admira que as cinturas tenham alargado com o acesso fácil a alimentos processados e altamente energéticos, porém pobres em nutrientes e com elevados níveis de açúcar e gorduras saturadas. Isso, juntamente com os preços relativamente baixos dos alimentos, a atividade física reduzida e o marketing sofisticado, levou a índices de obesidade em franca ascensão. 

A título de exemplo, compare o que ocorreu na Austrália e na China.
A partir de um panorama inicial quase sem obesidade nos anos 50, a Austrália se tornou um dos países mais gordos do planeta. Nos últimos 20 anos, os índices de obesidade aumentaram mais rápido do que em qualquer outro país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje 61% dos adultos australianos estão acima do peso ou são obesos. E as projeções são de que a proporção de pessoas com sobrepeso deve subir mais 15% nos próximos 10 anos. 

Na década de 80 os chineses se referiam aos turistas australianos como jelly bellies (“panças moles”). A China estava então apenas nos primeiros estágios das reformas de mercado iniciadas por Deng Xiaoping, e a grande carestia vivida nos anos 60 ainda estava bem fresca na memória nacional. 

Agora pule para o ano 2011: a China, hoje uma economia em transição, tem o triplo de gente obesa. O percentual geral do país ainda está abaixo dos 5%, mas nas cidades esse índice já passa dos 20% e não para de subir. Embora seja pouco em comparação com países ocidentais, o tamanho da população chinesa faz com que uma quinta parte do 1 bilhão de pessoas acima do peso e obesas no mundo seja chinesa. 

Egger e Swinburn deixam claro que os problemas em torno da questão da obesidade e da saúde são complexos. De fato, boa parte das doenças crônicas associadas à obesidade poderia estar vinculada a uma inflamação do corpo, influenciada tanto por fatores comportamentais e ambientais como pela obesidade. 

No entanto, fica claro que o estilo de vida moderno tem se tornado um grande risco de saúde em termos de doenças crônicas relacionadas à dieta alimentar, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e derrame, além de diversas formas de câncer. As consequências variam desde o risco ampliado de morte prematura até condições crônicas sérias que reduzem a qualidade de vida em geral.
 / Créditos: Reuters
Egger e Swinburn afirmam que estamos consumindo a nós mesmos e ao planeta até a morte. (Foto: Reuters)
Apetites insaciáveis
Naquelas mesmas coisas em que um dia os avanços tecnológicos nos tornaram mais saudáveis, hoje eles nos fazem perder a saúde. A razão para isso, segundo a dupla de pesquisadores, é que os humanos tendem a maximizar, em vez de otimizar, qualquer experiência, como é o caso da abundância de comida, e ao fazer isso a humanidade acelera o seu próprio fim.

O que ocorre com a saúde se dá com o meio ambiente. Os avanços tecnológicos já nos trouxeram benefícios. Hoje, no entanto, estamos passando do ponto em que os benefícios começam a se voltar contra nós. 

Usando a obesidade como metáfora, o sobreconsumo dos recursos do planeta chegou a um ponto em que estamos ameaçando a nossa própria saúde por meio da degradação do meio ambiente e do acúmulo de dióxido de carbono. 

Egger e Swinburn afirmam que estamos consumindo a nós mesmos e ao planeta até a morte. "O que nós pedimos é que se reconsidere a finalidade do sistema econômico em última análise. Tal finalidade deveria ser o avanço do bem-estar das pessoas em todos os sentidos – em termos de sustentabilidade ambiental, biodiversidade, equidade e saúde", explica Swinburn. 

"Se o crescimento material está chegando a um ponto em que não temos nenhum retorno em termos de saúde, bem-estar ou felicidade humana, então é preciso questionar o quê exatamente estamos fazendo. Os custos hoje são tão altos que superam os benefícios”. 

O salto conceitual desses pesquisadores é ousado e polêmico. Os economistas não escondem sua preferência em lidar com medidas como o PIB, em vez de noções como a de felicidade. Porém, com a humanidade hoje arrancando os recursos da Terra a uma velocidade 1,5 vez mais rápida do que a natureza consegue repô-los (e esse sobreconsumo está acelerando), essa é uma questão que terá de ser abordada em breve e, segundo modelos econômicos, quer a gente queira quer não.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

BALADA OU GERAÇÃO SEXOLÂNDIA!!!!

BOM DIA !!!!!! GALERINHA!!!!

Ai nada contra, mais ultimamente estou percebendo que alguma coisa vem saindo do contexto, como disse inicialmente nada contra, mais acho que da forma que esta indo fica vulgar e está sendo banalizado o Hip Hope o Rap ou Funk linguagem da  periferia, manifestação das comunidades, interpretadas por rimas como utilização de protestos voz que vem falando sobre as comunidades modos de vida, contexto de comunidade.

Respeito e dignidade, mais da forma que vem sendo utilizada para ganhar espaço e comercialização caindo na mídia como apelativo, ai fica de uma forma muito comum, meu  o balanço é  da hora mais as letras estão cada vez mais se excitante ao sexo, parece que você sai para balada e la vão estar varias garotas te esperando para transar.

Galera sem precedentes, e o pior você vê a galera pulando no agito, sem perceber que esta se envolvendo num eletrizante ida sem volta, em problemas que irão gerar na sua atitude na chegada á sua balada, por vezes se metendo em brigas achando que realmente a galerinha que estava ali para se divertir esta a seu bel prazer pela própria musica o incentivar.

Veja na mídia você escuta no noticiário use camisinha, a pilula do dia seguinte, proteja-se com camisinha feminina meu você fazer de uma forma segura e que a proteja ate concordo, mais da forma que vem sendo parece que ela é para pura sacanagem, tem uma galera do bem que sai para se divertir, ouvir musica, rir,relaxar trocar ideias sadias e encontrar talvez o seu parceiro ou seu  namorado ou namorada, galera vamos abrir o olho curtição não é sacanagem.

Galera parece sacanagem mais outro dia li em um site da rede social o governo da camisinha, da pilula da cesta básica, bolsa família, pro uni mais que da e deve ter a dignidade de viver somos nos cidadão do bem..

ELA DA PRA NOIS PORQUE NOIS É PATRÃO, ELA TA QUE TÁ , AI SE EU TE PEGO, DELICIA....  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MÍDIA A FAVOR DE BELO MONTE!!! HOJE JORNAL NACIONAL REDE GLOBO, SOBRE BELO MONTE..

   HOJE JORNAL NACIONAL  REDE GLOBO  SOBRE BELO MONTE..


A MAIOR HIDROELETRICA DO PAIS QUE ESTA SENDO CONSTRUIDA NO BELO MONTE ATRAI MILHARES DE BRASILEIROS PARA SEU EMPREGO O SR JOSE DE 42 ANOS PRIMEIRO EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA:

GALERA O QUE MAIS ENTRISTECE QUE UM PAÍS COMO NOSSO, COM A QUALIDADE E A DIVERSIDADE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS QUE TODOS OS ANOS SÃO ATRAIDOS PELOS FATORES DE TRABALHO A DIMENSÃO QUE TEM ESTE PAÍS DE MARAVILHAS, A AINDA BRASILEIROS TRABALHADORES NO NOSSO PAÍS SENDO USADO PARA MUDAR A IMAGEM DA HIDROELETRICA, COMO SEMPRE USANDO O SENTIMENTALISMO DO POVO BRASILEIRO O SR ANTONIO NÃO TERIA A SUA PRIMEIRA CARTEIRA ASSINADA COM 42 ANOS SE VIVECEMOS EM UM PAÍS SERIO, 

A SE ME TIVE MAIS OFERTA DE EMPREGOS, SE ME TIVE EDUCAÇÃO PARA PREPARAR NOSSO POVO BRASILEIRO, CURSO TÉCNICO OFERTADOS PELO ESTADO MAIS NEM SEMPRE FOI ASSIM, MAIS LOGO QUE PRECISA UMA EMPRESA REALIZAR 

UMA OBRA COMO UMA HIDREELTRICA DO TOMANHO DE UM ESTADO, ONDE POUCOS GANHARÃO MUITO DINHEIRO E MUITOS TRABALHARÃO PÓR TROCAS DE ALGUNS POUCOS TROCADOS O TÃO SONHADO TRABALHO SERIA DIFERENTE.

O QUE ESTA EM JOGO EM BELO MONTE NÃO É SÓ ISSO, MAIS A BIODIVERSIDADE DE MILHÕES DE HECTARES QUE IRA FICAR DEBAIXA DA AGUA, TERRAS INDIGINAS DE VARIOS POVOS VERDADEIRAMENTE BRASILEIROS, INDIGINAS DO XINGU.
SE NÃO BASTACE O CODIGO FLORESTAL AINDA TEMOS BELO MONTE, O PROPRIO MINISTERIO PUBLICO CONDENOU O PROJETO, O QUE PRECISA SER LEVADO A SERIO E A SUSTENTABILIDADE NÃO OS INTERESSES DE ALGUNS, NÃO PODE SER ENTENTIDO POR UMA PROPAGANDA ENGANOSA VEICULADO POR UMA REDE DE TV, 

COMO A REDE GLOBO, EM HORARIO NOBRE TEM QUE MOSTRAR O OUTRO LADO DA MOEDA, POR ISSO EU DIGO É O MARKETING TRABALHANDO NO SENTIDO CONTRARIA.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Você já sorriu hoje!!!



E você já sorriu hoje?

Galerinha este artigo retirei do google Beleza e Saúde!!

Está comprovado que bom humor e otimismo vacinam nosso corpo contra todo tipo de doença. O funcionamento do corpo melhora e várias dores diminuem visivelmente.
Quem sorri estimula o cérebro a liberar endorfina e serotonina — substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. Essas substâncias proporcionam uma sensação de leveza e bem-estar, além de ativarem o sistema imunológico. Essa imunização ajuda a prevenir, principalmente, doenças ocasionadas por elevado grau de estresse.
O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e até deixa a pele mais bonita. Além disso, se você está sempre sorrindo, as pessoas irão querer sempre ficar perto de você e sua convivência social será muito favorecida.
Sorrir é um remédio sem efeitos colaterais; não precisa de prescrição e é de graça. Por isso, pare de franzir a testa e solte uma boa gargalhada sempre que possível que os benefícios virão.

O que acontece quando sentimos raiva?

Quando sentimos raiva, nosso corpo responde liberando dois hormônios que enfraquecem o sistema imunológico: estradiol e adrenalina. Portanto, quem sente raiva está sujeito ao surgimento de doenças ou ao atraso na recuperação de doenças já existentes. É praticamente impossível eliminar todos seus momentos de raiva. Por isso, o importante é estar consciente para que estes momentos sejam cada vez menos freqüentes e duradouros no seu dia-a-dia.
Cultivar o bom humor deve ser uma filosofia de vida para todos. Você deve reconhecer as emoções boas ou más e respeitá-las. Mudar a forma de olhar para a vida não é fácil, mas é bastante possível com treinamento.
Por exemplo, se você se encontra em um congestionamento de trânsito… vale a pena perder a cabeça? É claro que não! Tente sempre olhar o lado positivo das coisas. Por que não tirar este tempo para ouvir música, conversar, ou pensar e fazer planos? Sempre procurar o lado positivo das coisas pode parecer um conselho simples demais, mas tente fazê-lo e veja como todo o mundo ao seu redor se modifica.

Cuide do seu bem-estar

Esteja mais atento às coisas simples da vida: dormir melhor, caminhar em uma praça, estar com os amigos. Cuide bem de seu corpo e mente para ter bem-estar e auto-estima. Procure sempre se conhecer para saber o que lhe dá mais prazer. Tudo isso leva naturalmente ao sorriso.
Incorpore o bom humor no seu dia-a-dia. Vista-se de sorrisos e abrace o mundo com toda a sua atenção e delicadeza.

Espero com isso fazer mais Barsileiros e Brasileiras felizes...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marketing é um bom negocio para quem tem dinheiro!!! agronegócio.

É galera as vezes queremos ficar de boca calada, mais tem coisa que não da para se calar ou ficar em um canto só olhando, veja estamos a beira de uma aprovação do código florestal de um lado agropecuários donos de grandes agronegócios ou empresários latifundiários que vem acumulando grandes fortunas e desmatando sem dó ou qualquer tipo de freios, durante anos, nada contra a ganhar dinheiro.

Mais a pergunta é será que  isso não há limites quando a ganhar dinheiro, bom você levanta pela amanha para tomar café liga a TV  como de habito e logo é bombardeado pelo jornal das 6hs globo rural.

Dizendo excelente negocio para os comerciantes de venda maquinários agrícolas ou produtos como insecticida e etccc.. Logo depois você recebe uma outra noticia claro que pela  telinha sobre agronegócios excelente momento do crescimento, propaganda produzida por uma agência de marketing é isso mesmo propagando par induzir você cidadão comum que o agronegócio no país é a melhor situação hoje para desviar sua atenção sobre o desmatamento e a destruição do meio ambiente, fazendo que você acredite que é melhor desmatar e acabar com as matacíliar de beiras dos rios e corregos.

Para que para o cultivo de mais produtos agrícola mais isso só é possível porque a industria tem muito dinheiro para investir em marketing enquanto os activistas ou pessoas relacionadas ao meio ambiente não tem tantos recursos assim muitas das vezes o combate se torna solitário com este tipo de procedimento é meio que isolado.

Esta  forma é muito comum e usada pela mídia informa você que o produto é bom que a marca é excelente induzindo a opinião pública e fazendo com que você se acomode, o que queremos é uma forma saudável de mantermos um sistema continua do meio ambiente e do consumo , verdadeiros predadores da economia, a forma de sustentabilidade de produtos consumidos com moderação é isso de fato oque queremos e nos preocupamos para perpetuação da especie seja animal, flora,vegetal ou humana..

Porque de uma forma ou de outra tudo se retira da natureza e quem vai pagar é você que não pega avião ou jato não vai em hotel de luxo ou fica hospedado em pousadas onde a ar condicionados ligado dia e noite para o conforto do hospede.

Na fabricação de jetski, de lanchas de luxo e de grandes navios, a aguá em copos descartáveis e garrafas descartáveis..   

Pense nisso toda vez que tomar uma aguá na garrafa plastica, em um copo plastico, ligar a torneira, comer em uma marmitex, for ao mercado e pegar uma sacolinha plastica..

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escola regras básicas!!!

Bom dia galerinha temos tantas preocupações que fazem de nos muitas vezes nos esquecer da nossa própria vida.

A  vida pessoal, vida esta que nos pertence eu as vezes me perco em pensamentos por onde posso e devo começar ajudar meu próximo ou a humanidade brigando por direitos, eu mesmo estou envolvidos em varias discussões e atividades como politica, sou presidente de instituição de proteção do verde e meio ambiente, chamada "Amarterra" e na Educação voltei a faculdade para fazer o Bacharelado em direito, na saúde fui conselheiro do conselho gestor da Saúde e fui Presidente do conselho gestor da APM do CEU São Mateus, e na horas vagas cuido do profissionalismo e dou um pitaco na área da minha esposa Ballet clássico.

Veja como são as coisas ontem mesmo tivemos um problema com a saúde do meu filho mais velho teve uma crise de bronquite devido o tempo, ficou muito gripado minha esposa precisou levar ele ao hospital para uma simples inalação ou tomar um anti flamatório para garganta que estava inflamada e assim  cessar  a sua tosse,  chegando la não tinha um médico e o hospital lotado o hospital fica na região da zona leste no bairro de  São Mateus.

Como são as coisas, ai meu filho volta com a mãe depois de não ser atendido e me pergunta pai se não temos condições de pagar um plano de saúde que também esta precário e nem temos medico dedicados como fica, o senhor paga imposto ele me perguntou, ai eu respondi sim!! IPTU, ISS, IPVA, IPI e por fim declaro o meu imposto de renda, fora o que está embutido nos produtos que compramos e consumimos e o pior quando ficamos desempregados depois do governo subtrair todos nossos recursos de uma forma ou de outra.

Bom se não bastasse, hoje eu aprendi mais um pouco acordei as 5:30 da matina para ir na reunião do meu filho, e lembrei da escola que fiz o meu ginásio e depois o colegial se tive-se uma diretora que se preocupa-se realmente o que acontecia dentro e fora da escola com certeza teria menos jovens e adolescentes usuários de drogas e bebidas alcoólicas, não que isso seja obrigação da escola mais sim dos país em observar e saber onde seu filho anda com quem anda, não que seu filho não seja digno de sua confiança mais á adolescência faz com que eles fiquem mais expostos a este tipo de mecanismo da sociedade em lidar com o proibido e o desconhecido fazendo que fique mais atraente e gostoso os hormônios estão em ebulição.

O que não pode acontecer no meu entendimento que os problemas do dia a dia interfira na vida sua e da do jovem e nos faça afastar desta fase tão transformadora.

Por muitas vezes criticamos a atitude de alguns diretores de escola ou mesmo seus professores achando que cabe a discussão da educação a escola, e hoje entendemos que temos que participar desde seu inicio até o final de sua adolescência o crescimento do jovem como um todo, não que tenhamos que interferir em sua vida social ou em suas opções mais sim cuidar e zelar de sua vida.... 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os opostos se atraem ou iguais!!!

Bom dia galera que ferias voltamos as atividades estava com saudades de escrever...

O que você faria se pudesse escolher? Dois idênticos ou dois opostos? O que, em sua opinião, funciona melhor? O que dá mais certo em uma relação de amor?
Quando colocado dessa forma, eu diria a você que não há resposta certa quando a questão é relacionamento. Há, sim, o que funciona para o casal. Mas por que não refletir sobre essa que é uma questão importante? Então vamos lá!
Quando escolhemos outro que tem o nosso mesmo padrão de comportamento, as chances de a relação dar certo é maior. Gostamos de coisas parecidas. Fazemos os mesmos programas. Respeitamos as mesmas crenças. Somos, afinal, da mesma espécie. O problema aqui está no ter de olhar todo o tempo para o ESPELHO, e isso, por vezes, é insuportável. Como diz uma amiga: "Passar o tempo pisando em ovos é um desgaste só...". Então, se essa for sua escolha, atenção: melhor mesmo é se expressar. Falar todo o tempo como se sente, como é tocada pelo que o outro faz; e ele, como idêntico, irá entender. Então, a relação tende a ser um mar de rosas...
Na contramão, se decidirmos escolher outro — oposto — atenção: As chances de crescimento, aprendizado e evolução são imensas. Até porque trazemos para nossa vida tudo o que não temos, desconhecemos. Então, VIVA! A atração é quase fatal. Nos encantamos num PRIMEIRO MOMENTO. E é bom que isso fique claro: NUM PRIMEIRO MOMENTO. Sim, porque, no segundo momento começam as cobranças. Se gostamos de dançar e o outro não, ele é um chato. Se gostamos de ouvir música com som alto e outro não, ele é insuportável, e por aí vai... Então, se nos pegamos aos detalhes, imagine o que será a relação a médio e longo prazo! Agora, então, a questão é terminar? Não. A questão é aprender a negociar. Conceder. Sustentar suas escolhas com o que tem de melhor.
O relacionar-se afinal é uma arte. E o respeito à diversidade e ao "jeitão" do outro é a única forma de evoluir. Pecamos quando imaginamos a relação como uma simbiose, uma fusão, e isso, saibam, MATA. Acaba com o amor, com a possibilidade de dar certo.
O que você pensa a respeito? Como tem sido suas relações? O que te atrai mais — OPOSTOS?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Belo Monte ( xingu)! patrimonio mundial tem que ser respeitado.

Galera nunca podemos descansar em se tratando de humanidade e respeito aos povos, veja o relato abaixo sobre governo x indigenas de Belo Monte.

Belo Monte: indígenas participam da audiência pedida pelo Tribunal Regional Federal

Divulgação CIMI

Relato de Paul Wolters da audiência pública sobre Belo Monte convocada pela desembargadora federal Selene Almeida

Indígenas no país das maravilhas

Brasília, 4 de julho 2011
Na sala Nobre do Tribunal Regional Federal da 1ª Região predominam o preto e cinza dos ternos, blazers e saias, os uniformes do poder. São funcionários da Funai, Ibama, EletroNorte, Norte Energia, Ministério de Minas e Energia, Aneel e Casa Civil da Presidência, que chegaram em grande número, engrossando a platéia das apresentações governo-empresariais da audiência pública sobre Belo Monte, convocada pela desembargadora federal Selene Almeida.
O contraste visual deixa nítidas as diferenças entre os dois grupos. Nas falas, o contraste se confirma. O governo, que, em tese, representa e defende um país multicultural, aparece predominante branco, uniformizado, formal, técnico, com uma única visão para todo pais, focada no que chama de desenvolvimento. Os representantes do MME, Aneel, Ibama, Funai e da Casa Civil fazem apresentações elaboradas, longas, com vídeo e data show, porém, técnicas, transbordando de datas, números e siglas. Frias.
As falas dos indígenas são curtas, claras, sem data show e sem voltas. São falas inflamadas, do coração, emocionantes. Não fomos consultados. Quem diz o contrário, é um mentiroso. Belo Monte vai trazer muita destruição. Não queremos Belo Monte. Se for para frente, vai ter briga. A primeira guerra do Brasil.
Não poderia ser diferente. Como poderia um técnico, um diretor, morando em Brasília, trabalhando num escritório, e que talvez nunca tenha visitado o Xingu, avistado a grandeza do rio, como ele poderia falar com emoção sobre os impactos de Belo Monte? Os indígenas, em contrário, nasceram e cresceram na região. Falam da sua casa. Tiram do rio o seu sustento, conhecem, melhor que os técnicos, os rios. Já sentem os impactos da usina na pele.
Cada vez mais irritados, assistem eles às falas dos técnicos que tentam explicar, convencer de quanto a usina é bom para o Brasil, para a região, quanto os indígenas foram ouvidos e tomados em consideração e quanto as condicionantes assegurarão um futuro maravilhoso para os povos originários. O Xingu, a natureza, para eles nada mais é do que uma máquina previsível e controlável. Para impacto X, aperta botão Y, implementa condicionante Z e pronto.
As falas técnicas demoram. Duas horas e meia. É duro assistir calado a todas às maravilhas projetadas, às afirmações infundadas, omissões, meias-verdades e mentiras. O cansaço toma conta da platéia. Finalmente, o intervalo.
“Não podemos reproduzir um modelo nefasto”
“Se eu não fosse do Pará, eu sairia absolutamente impressionado com as maravilhas apresentadas aqui. Mas eu sou do Pará, conheço o estado inteiro”. Se não conhecemos exatamente os motivos do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), na sua fala depois do intervalo, ele acerta e dá os primeiros golpes às apresentações governamentais. “Eu sei o que as grandes obras trouxeram para o meu estado. Desenvolvimento nenhuma!” Jordy é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmera dos Deputados e, até agora, declaradamente contra a usina. Ou pelo menos, contra a forma como ela está sendo empurrada goela abaixo, desrespeitando as leis e os direitos humanos. “Estamos perpetuando o mesmo modelo colonizador das últimas décadas, da época da ditadura. Essa geração não pode reproduzir um modelo nefasto, um modelo que até agora segue os moldes de Tucuruí!”
Ele enumera alguns pontos indicadores deste “desenvolvimento” das últimas décadas, como o baixo índice de desenvolvimento humano do estado, a terceira pior renda per capita do Brasil; a posição nº 1 do estado na violência no campo; em trabalho escravo; em prostituição infanto-juvenil; 1.6 milhão de pessoas sem energia elétrica; “E isso chamam de desenvolvimento!”
Desqualifica, ainda, as audiências públicas, elogiadas pelos representantes do MME, a Funai e o Ibama. “Participei de três audiências, inclusive a de Altamira. O projeto foi veemente e contundentemente rechaçado pela população presente. Mas isso não se fala aqui!”
Ao final ainda comenta, o que talvez seja o seu verdadeiro interesse no assunto: “O Pará não recebe nada de toda essa energia gerada e exportada, porque o imposto, o ICMS, é cobrado do consumidor final.” Será que a lei Kandir é que motiva sua posição?
 
“Com certeza o senhor está mentindo!”
Finalmente, é dada a palavra aos representantes indígenas. Que são, de fato, a quem interesse mais essa audiência, porque trata-se da Ação Civil Pública que questiona a legitimidade do processo de licenciamento da usina, justamente por falta da realização das Oitivas Indígenas. De fato, neste contexto, tanto a fala do MME, quanto da Casa Civil sobre o Plano Regional de Desenvolvimento Sustentável (PRDS) do Xingu, foram absolutamente supérfluas, desnecessárias. Denise, assessora jurídica do Cimi, se limita a colocar algumas preocupações acerca da usina, para não tirar tempo dos próprios atingidos.
Fala primeiro o cacique Ireo Kayapó, que dá continuidade às duras críticas iniciadas por Jordy. Se dirige a Aloysio Guapidaia, vice-presidente da Funai. “Com certeza o senhor está mentindo, quando diz que nós fomos consultados.” Explica que não houve o tipo de reuniões na sua região, como descritas pelo Guapidaia. “Com certeza vocês estão trabalhando fora da lei! Tem que conversar, falar com quem está dentro da aldeia. Vocês não foram lá!” E continua: “A Funai está querendo ganhar dinheiro em cima dos indígenas, fazendo projetos, com dinheiro do consórcio. Ao mesmo tempo estamos sem remédios, sem assistência em nossas aldeias!”
Ireo deixa uma mensagem bem clara: “Estou aqui para defender minha aldeia. Se vocês levarem a construção para frente, vou levar minha comunidade para a região, vamos criar aldeias lá, com certeza, final do outro mês! Vai ter briga, vai ter muita confusão, morte!”
As palavras tem efeito. Assessores de terno se reúnem com os chefes, sussurrando. Até Ireo, cada apresentação recebeu um salvo da palmas. Para Ireo, a platéia uniformizada não tem essa educação e fica calada.
Manoel Perita Juruna, cacique da comunidade Juruna da Terra Indígena Paquiçamba, se limita a dizer que não tem opinião sobre a usina, porque não foi informado sobre ela.
“Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
A fala de Joseney Arara segue a linha de Ireo. “Eu sou índio afetado pela usina. Eu, Joseney Arara. Já somos impactados, porque lá, na aldeia, estamos chorando, por causa da usina. O rio vai secar, com certeza! Sei, porque moro lá! Vocês não têm idéia do impacto que vai dar a destruição do Xingu. A Terra Paquiçamba, por exemplo, vai ser uma ilha, porque dos lados, vai ser tudo destruído! Na minha aldeia têm crianças também – o que vai ser deles? Aonde eles vão? Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
E faz o convite. “Eu queria que vocês fossem lá, na nossa aldeia, para ver se a gente fala a verdade ou se estamos mentindo. Repito, não fomos consultados. A Funai mente, a NeSa mente! Tem que ser honesto! Não estamos sendo respeitados nos nossos direitos.”
Alerta também que a resistência está longe de acabar. “Vamos até o fim, lutar até o fim! Quando matem os índios, aí sim podem construir a usina.”
De novo, silêncio por parte dos uniformizados, a não ser o sussurro dos assessores. Apenas os poucos aliados na platéia aplaudam a fala do cacique.
“Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Ultimo a falar é Ubiratã Gazetta, procurador do MPF do Pará. Ele arrasa. Sobrou para ele desmascarar em vinte minutos as mentiras, inverdades, falsas premissas e as omissões, apresentadas em duas horas e meia pelos representantes do governo. Consegue, com maestria. A desembargadora ouve atentamente quando Ubiratã explica a falácia das audiências, o policiamento das audiências, a proibição para os indígenas entrarem em suas trajes tradicionais, a falácia das condicionantes, que comprovem nada mais do que a falência do estado, o adiamento pelo Ibama do cumprimento das condicionantes, a bolha imobiliária que já provoca preços de aluguel exorbitantes em Altamira, inclusive para as palafitas, a falácia do empreendimento privado, a falácia de que o povo brasileiro não pagaria para as futuras perdas da usina ineficiente, etc.
Pelo cronograma da Norte Energia, aprovada pelo Ibama, O saneamento da cidade Altamira ficaria pronta em 2015 ou 2016. “Mas as 100.000 pessoas chegam em 2011, 2012, 2013.” Com respeito ás escolas e hospitais prometidos, ou, em alguns casos, em construção, como alardeado pela NeSa, o procurador explica que construir é simples: “Mas construir não é suficiente. Precisa de infra-estrutura, de matérias médicos. Quem vai colocar professores, médicos? Eles não querem trabalhar na região”.
Quanto à falácia da realização das oitivas indígenas, ele é contundente, inclusive mostrando na tela os trechos da Constituição a respeito. “Sempre a Funai fala: “explicamos aos indígenas, explicamos”. Mas a Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Outra falácia que ele desmascara é o argumento que a diversão do rio pela usina não implicaria em “aproveitamento de recursos hídricos em áreas indígenas”. Mostra trechos de vários relatórios, inclusive do Ibama, que, ao longo dos anos, confirmaram que sim se trata de aproveitamento. “Mas de repente, em um passo mágico, se decidiu que não é o caso”.
De novo, aplauso de poucos. Silêncio dos ternos e blazers, que parecem nervosos.
“Podem ou não podem sobreviver?”
Raúl, assessor jurídico do ISA, é o último a falar. Ele coloca uma pergunta, para o Ibama e a Funai. “Diminuindo anualmente a vazão do rio com 94%, por tempo prolongado, permite ou não permite, a longo prazo, a sobrevivência, inclusive cultural, das comunidades indígenas na Volta Grande?” É uma pergunta simples. Mas nem essa, os representantes do Ibama e da Funai respondem.
Por causa do tempo, são quase as oito da noite, a desembargadora Selena encerra a audiência. “Peço que Deus nos ilumine. Acho que, no meio de tanta técnica, de tantas soluções técnicas, não assusta ter a humildade de reconhecermos que não temos solução para tudo”. Pois é. Tocou no cerne da questão. Não temos mesmo. Mas há quem não reconhece isso, insistindo na arrogância da dominação da natureza. O que os gregos chamaram de hýbris, atitude que sempre resultou em tragédia