quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Você já sorriu hoje!!!



E você já sorriu hoje?

Galerinha este artigo retirei do google Beleza e Saúde!!

Está comprovado que bom humor e otimismo vacinam nosso corpo contra todo tipo de doença. O funcionamento do corpo melhora e várias dores diminuem visivelmente.
Quem sorri estimula o cérebro a liberar endorfina e serotonina — substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade. Essas substâncias proporcionam uma sensação de leveza e bem-estar, além de ativarem o sistema imunológico. Essa imunização ajuda a prevenir, principalmente, doenças ocasionadas por elevado grau de estresse.
O sorriso combate a depressão e o estresse, diminui a pressão arterial, melhora a digestão, desintoxica o organismo, espanta a dor e até deixa a pele mais bonita. Além disso, se você está sempre sorrindo, as pessoas irão querer sempre ficar perto de você e sua convivência social será muito favorecida.
Sorrir é um remédio sem efeitos colaterais; não precisa de prescrição e é de graça. Por isso, pare de franzir a testa e solte uma boa gargalhada sempre que possível que os benefícios virão.

O que acontece quando sentimos raiva?

Quando sentimos raiva, nosso corpo responde liberando dois hormônios que enfraquecem o sistema imunológico: estradiol e adrenalina. Portanto, quem sente raiva está sujeito ao surgimento de doenças ou ao atraso na recuperação de doenças já existentes. É praticamente impossível eliminar todos seus momentos de raiva. Por isso, o importante é estar consciente para que estes momentos sejam cada vez menos freqüentes e duradouros no seu dia-a-dia.
Cultivar o bom humor deve ser uma filosofia de vida para todos. Você deve reconhecer as emoções boas ou más e respeitá-las. Mudar a forma de olhar para a vida não é fácil, mas é bastante possível com treinamento.
Por exemplo, se você se encontra em um congestionamento de trânsito… vale a pena perder a cabeça? É claro que não! Tente sempre olhar o lado positivo das coisas. Por que não tirar este tempo para ouvir música, conversar, ou pensar e fazer planos? Sempre procurar o lado positivo das coisas pode parecer um conselho simples demais, mas tente fazê-lo e veja como todo o mundo ao seu redor se modifica.

Cuide do seu bem-estar

Esteja mais atento às coisas simples da vida: dormir melhor, caminhar em uma praça, estar com os amigos. Cuide bem de seu corpo e mente para ter bem-estar e auto-estima. Procure sempre se conhecer para saber o que lhe dá mais prazer. Tudo isso leva naturalmente ao sorriso.
Incorpore o bom humor no seu dia-a-dia. Vista-se de sorrisos e abrace o mundo com toda a sua atenção e delicadeza.

Espero com isso fazer mais Barsileiros e Brasileiras felizes...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marketing é um bom negocio para quem tem dinheiro!!! agronegócio.

É galera as vezes queremos ficar de boca calada, mais tem coisa que não da para se calar ou ficar em um canto só olhando, veja estamos a beira de uma aprovação do código florestal de um lado agropecuários donos de grandes agronegócios ou empresários latifundiários que vem acumulando grandes fortunas e desmatando sem dó ou qualquer tipo de freios, durante anos, nada contra a ganhar dinheiro.

Mais a pergunta é será que  isso não há limites quando a ganhar dinheiro, bom você levanta pela amanha para tomar café liga a TV  como de habito e logo é bombardeado pelo jornal das 6hs globo rural.

Dizendo excelente negocio para os comerciantes de venda maquinários agrícolas ou produtos como insecticida e etccc.. Logo depois você recebe uma outra noticia claro que pela  telinha sobre agronegócios excelente momento do crescimento, propaganda produzida por uma agência de marketing é isso mesmo propagando par induzir você cidadão comum que o agronegócio no país é a melhor situação hoje para desviar sua atenção sobre o desmatamento e a destruição do meio ambiente, fazendo que você acredite que é melhor desmatar e acabar com as matacíliar de beiras dos rios e corregos.

Para que para o cultivo de mais produtos agrícola mais isso só é possível porque a industria tem muito dinheiro para investir em marketing enquanto os activistas ou pessoas relacionadas ao meio ambiente não tem tantos recursos assim muitas das vezes o combate se torna solitário com este tipo de procedimento é meio que isolado.

Esta  forma é muito comum e usada pela mídia informa você que o produto é bom que a marca é excelente induzindo a opinião pública e fazendo com que você se acomode, o que queremos é uma forma saudável de mantermos um sistema continua do meio ambiente e do consumo , verdadeiros predadores da economia, a forma de sustentabilidade de produtos consumidos com moderação é isso de fato oque queremos e nos preocupamos para perpetuação da especie seja animal, flora,vegetal ou humana..

Porque de uma forma ou de outra tudo se retira da natureza e quem vai pagar é você que não pega avião ou jato não vai em hotel de luxo ou fica hospedado em pousadas onde a ar condicionados ligado dia e noite para o conforto do hospede.

Na fabricação de jetski, de lanchas de luxo e de grandes navios, a aguá em copos descartáveis e garrafas descartáveis..   

Pense nisso toda vez que tomar uma aguá na garrafa plastica, em um copo plastico, ligar a torneira, comer em uma marmitex, for ao mercado e pegar uma sacolinha plastica..

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Escola regras básicas!!!

Bom dia galerinha temos tantas preocupações que fazem de nos muitas vezes nos esquecer da nossa própria vida.

A  vida pessoal, vida esta que nos pertence eu as vezes me perco em pensamentos por onde posso e devo começar ajudar meu próximo ou a humanidade brigando por direitos, eu mesmo estou envolvidos em varias discussões e atividades como politica, sou presidente de instituição de proteção do verde e meio ambiente, chamada "Amarterra" e na Educação voltei a faculdade para fazer o Bacharelado em direito, na saúde fui conselheiro do conselho gestor da Saúde e fui Presidente do conselho gestor da APM do CEU São Mateus, e na horas vagas cuido do profissionalismo e dou um pitaco na área da minha esposa Ballet clássico.

Veja como são as coisas ontem mesmo tivemos um problema com a saúde do meu filho mais velho teve uma crise de bronquite devido o tempo, ficou muito gripado minha esposa precisou levar ele ao hospital para uma simples inalação ou tomar um anti flamatório para garganta que estava inflamada e assim  cessar  a sua tosse,  chegando la não tinha um médico e o hospital lotado o hospital fica na região da zona leste no bairro de  São Mateus.

Como são as coisas, ai meu filho volta com a mãe depois de não ser atendido e me pergunta pai se não temos condições de pagar um plano de saúde que também esta precário e nem temos medico dedicados como fica, o senhor paga imposto ele me perguntou, ai eu respondi sim!! IPTU, ISS, IPVA, IPI e por fim declaro o meu imposto de renda, fora o que está embutido nos produtos que compramos e consumimos e o pior quando ficamos desempregados depois do governo subtrair todos nossos recursos de uma forma ou de outra.

Bom se não bastasse, hoje eu aprendi mais um pouco acordei as 5:30 da matina para ir na reunião do meu filho, e lembrei da escola que fiz o meu ginásio e depois o colegial se tive-se uma diretora que se preocupa-se realmente o que acontecia dentro e fora da escola com certeza teria menos jovens e adolescentes usuários de drogas e bebidas alcoólicas, não que isso seja obrigação da escola mais sim dos país em observar e saber onde seu filho anda com quem anda, não que seu filho não seja digno de sua confiança mais á adolescência faz com que eles fiquem mais expostos a este tipo de mecanismo da sociedade em lidar com o proibido e o desconhecido fazendo que fique mais atraente e gostoso os hormônios estão em ebulição.

O que não pode acontecer no meu entendimento que os problemas do dia a dia interfira na vida sua e da do jovem e nos faça afastar desta fase tão transformadora.

Por muitas vezes criticamos a atitude de alguns diretores de escola ou mesmo seus professores achando que cabe a discussão da educação a escola, e hoje entendemos que temos que participar desde seu inicio até o final de sua adolescência o crescimento do jovem como um todo, não que tenhamos que interferir em sua vida social ou em suas opções mais sim cuidar e zelar de sua vida.... 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os opostos se atraem ou iguais!!!

Bom dia galera que ferias voltamos as atividades estava com saudades de escrever...

O que você faria se pudesse escolher? Dois idênticos ou dois opostos? O que, em sua opinião, funciona melhor? O que dá mais certo em uma relação de amor?
Quando colocado dessa forma, eu diria a você que não há resposta certa quando a questão é relacionamento. Há, sim, o que funciona para o casal. Mas por que não refletir sobre essa que é uma questão importante? Então vamos lá!
Quando escolhemos outro que tem o nosso mesmo padrão de comportamento, as chances de a relação dar certo é maior. Gostamos de coisas parecidas. Fazemos os mesmos programas. Respeitamos as mesmas crenças. Somos, afinal, da mesma espécie. O problema aqui está no ter de olhar todo o tempo para o ESPELHO, e isso, por vezes, é insuportável. Como diz uma amiga: "Passar o tempo pisando em ovos é um desgaste só...". Então, se essa for sua escolha, atenção: melhor mesmo é se expressar. Falar todo o tempo como se sente, como é tocada pelo que o outro faz; e ele, como idêntico, irá entender. Então, a relação tende a ser um mar de rosas...
Na contramão, se decidirmos escolher outro — oposto — atenção: As chances de crescimento, aprendizado e evolução são imensas. Até porque trazemos para nossa vida tudo o que não temos, desconhecemos. Então, VIVA! A atração é quase fatal. Nos encantamos num PRIMEIRO MOMENTO. E é bom que isso fique claro: NUM PRIMEIRO MOMENTO. Sim, porque, no segundo momento começam as cobranças. Se gostamos de dançar e o outro não, ele é um chato. Se gostamos de ouvir música com som alto e outro não, ele é insuportável, e por aí vai... Então, se nos pegamos aos detalhes, imagine o que será a relação a médio e longo prazo! Agora, então, a questão é terminar? Não. A questão é aprender a negociar. Conceder. Sustentar suas escolhas com o que tem de melhor.
O relacionar-se afinal é uma arte. E o respeito à diversidade e ao "jeitão" do outro é a única forma de evoluir. Pecamos quando imaginamos a relação como uma simbiose, uma fusão, e isso, saibam, MATA. Acaba com o amor, com a possibilidade de dar certo.
O que você pensa a respeito? Como tem sido suas relações? O que te atrai mais — OPOSTOS?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Belo Monte ( xingu)! patrimonio mundial tem que ser respeitado.

Galera nunca podemos descansar em se tratando de humanidade e respeito aos povos, veja o relato abaixo sobre governo x indigenas de Belo Monte.

Belo Monte: indígenas participam da audiência pedida pelo Tribunal Regional Federal

Divulgação CIMI

Relato de Paul Wolters da audiência pública sobre Belo Monte convocada pela desembargadora federal Selene Almeida

Indígenas no país das maravilhas

Brasília, 4 de julho 2011
Na sala Nobre do Tribunal Regional Federal da 1ª Região predominam o preto e cinza dos ternos, blazers e saias, os uniformes do poder. São funcionários da Funai, Ibama, EletroNorte, Norte Energia, Ministério de Minas e Energia, Aneel e Casa Civil da Presidência, que chegaram em grande número, engrossando a platéia das apresentações governo-empresariais da audiência pública sobre Belo Monte, convocada pela desembargadora federal Selene Almeida.
O contraste visual deixa nítidas as diferenças entre os dois grupos. Nas falas, o contraste se confirma. O governo, que, em tese, representa e defende um país multicultural, aparece predominante branco, uniformizado, formal, técnico, com uma única visão para todo pais, focada no que chama de desenvolvimento. Os representantes do MME, Aneel, Ibama, Funai e da Casa Civil fazem apresentações elaboradas, longas, com vídeo e data show, porém, técnicas, transbordando de datas, números e siglas. Frias.
As falas dos indígenas são curtas, claras, sem data show e sem voltas. São falas inflamadas, do coração, emocionantes. Não fomos consultados. Quem diz o contrário, é um mentiroso. Belo Monte vai trazer muita destruição. Não queremos Belo Monte. Se for para frente, vai ter briga. A primeira guerra do Brasil.
Não poderia ser diferente. Como poderia um técnico, um diretor, morando em Brasília, trabalhando num escritório, e que talvez nunca tenha visitado o Xingu, avistado a grandeza do rio, como ele poderia falar com emoção sobre os impactos de Belo Monte? Os indígenas, em contrário, nasceram e cresceram na região. Falam da sua casa. Tiram do rio o seu sustento, conhecem, melhor que os técnicos, os rios. Já sentem os impactos da usina na pele.
Cada vez mais irritados, assistem eles às falas dos técnicos que tentam explicar, convencer de quanto a usina é bom para o Brasil, para a região, quanto os indígenas foram ouvidos e tomados em consideração e quanto as condicionantes assegurarão um futuro maravilhoso para os povos originários. O Xingu, a natureza, para eles nada mais é do que uma máquina previsível e controlável. Para impacto X, aperta botão Y, implementa condicionante Z e pronto.
As falas técnicas demoram. Duas horas e meia. É duro assistir calado a todas às maravilhas projetadas, às afirmações infundadas, omissões, meias-verdades e mentiras. O cansaço toma conta da platéia. Finalmente, o intervalo.
“Não podemos reproduzir um modelo nefasto”
“Se eu não fosse do Pará, eu sairia absolutamente impressionado com as maravilhas apresentadas aqui. Mas eu sou do Pará, conheço o estado inteiro”. Se não conhecemos exatamente os motivos do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), na sua fala depois do intervalo, ele acerta e dá os primeiros golpes às apresentações governamentais. “Eu sei o que as grandes obras trouxeram para o meu estado. Desenvolvimento nenhuma!” Jordy é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmera dos Deputados e, até agora, declaradamente contra a usina. Ou pelo menos, contra a forma como ela está sendo empurrada goela abaixo, desrespeitando as leis e os direitos humanos. “Estamos perpetuando o mesmo modelo colonizador das últimas décadas, da época da ditadura. Essa geração não pode reproduzir um modelo nefasto, um modelo que até agora segue os moldes de Tucuruí!”
Ele enumera alguns pontos indicadores deste “desenvolvimento” das últimas décadas, como o baixo índice de desenvolvimento humano do estado, a terceira pior renda per capita do Brasil; a posição nº 1 do estado na violência no campo; em trabalho escravo; em prostituição infanto-juvenil; 1.6 milhão de pessoas sem energia elétrica; “E isso chamam de desenvolvimento!”
Desqualifica, ainda, as audiências públicas, elogiadas pelos representantes do MME, a Funai e o Ibama. “Participei de três audiências, inclusive a de Altamira. O projeto foi veemente e contundentemente rechaçado pela população presente. Mas isso não se fala aqui!”
Ao final ainda comenta, o que talvez seja o seu verdadeiro interesse no assunto: “O Pará não recebe nada de toda essa energia gerada e exportada, porque o imposto, o ICMS, é cobrado do consumidor final.” Será que a lei Kandir é que motiva sua posição?
 
“Com certeza o senhor está mentindo!”
Finalmente, é dada a palavra aos representantes indígenas. Que são, de fato, a quem interesse mais essa audiência, porque trata-se da Ação Civil Pública que questiona a legitimidade do processo de licenciamento da usina, justamente por falta da realização das Oitivas Indígenas. De fato, neste contexto, tanto a fala do MME, quanto da Casa Civil sobre o Plano Regional de Desenvolvimento Sustentável (PRDS) do Xingu, foram absolutamente supérfluas, desnecessárias. Denise, assessora jurídica do Cimi, se limita a colocar algumas preocupações acerca da usina, para não tirar tempo dos próprios atingidos.
Fala primeiro o cacique Ireo Kayapó, que dá continuidade às duras críticas iniciadas por Jordy. Se dirige a Aloysio Guapidaia, vice-presidente da Funai. “Com certeza o senhor está mentindo, quando diz que nós fomos consultados.” Explica que não houve o tipo de reuniões na sua região, como descritas pelo Guapidaia. “Com certeza vocês estão trabalhando fora da lei! Tem que conversar, falar com quem está dentro da aldeia. Vocês não foram lá!” E continua: “A Funai está querendo ganhar dinheiro em cima dos indígenas, fazendo projetos, com dinheiro do consórcio. Ao mesmo tempo estamos sem remédios, sem assistência em nossas aldeias!”
Ireo deixa uma mensagem bem clara: “Estou aqui para defender minha aldeia. Se vocês levarem a construção para frente, vou levar minha comunidade para a região, vamos criar aldeias lá, com certeza, final do outro mês! Vai ter briga, vai ter muita confusão, morte!”
As palavras tem efeito. Assessores de terno se reúnem com os chefes, sussurrando. Até Ireo, cada apresentação recebeu um salvo da palmas. Para Ireo, a platéia uniformizada não tem essa educação e fica calada.
Manoel Perita Juruna, cacique da comunidade Juruna da Terra Indígena Paquiçamba, se limita a dizer que não tem opinião sobre a usina, porque não foi informado sobre ela.
“Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
A fala de Joseney Arara segue a linha de Ireo. “Eu sou índio afetado pela usina. Eu, Joseney Arara. Já somos impactados, porque lá, na aldeia, estamos chorando, por causa da usina. O rio vai secar, com certeza! Sei, porque moro lá! Vocês não têm idéia do impacto que vai dar a destruição do Xingu. A Terra Paquiçamba, por exemplo, vai ser uma ilha, porque dos lados, vai ser tudo destruído! Na minha aldeia têm crianças também – o que vai ser deles? Aonde eles vão? Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
E faz o convite. “Eu queria que vocês fossem lá, na nossa aldeia, para ver se a gente fala a verdade ou se estamos mentindo. Repito, não fomos consultados. A Funai mente, a NeSa mente! Tem que ser honesto! Não estamos sendo respeitados nos nossos direitos.”
Alerta também que a resistência está longe de acabar. “Vamos até o fim, lutar até o fim! Quando matem os índios, aí sim podem construir a usina.”
De novo, silêncio por parte dos uniformizados, a não ser o sussurro dos assessores. Apenas os poucos aliados na platéia aplaudam a fala do cacique.
“Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Ultimo a falar é Ubiratã Gazetta, procurador do MPF do Pará. Ele arrasa. Sobrou para ele desmascarar em vinte minutos as mentiras, inverdades, falsas premissas e as omissões, apresentadas em duas horas e meia pelos representantes do governo. Consegue, com maestria. A desembargadora ouve atentamente quando Ubiratã explica a falácia das audiências, o policiamento das audiências, a proibição para os indígenas entrarem em suas trajes tradicionais, a falácia das condicionantes, que comprovem nada mais do que a falência do estado, o adiamento pelo Ibama do cumprimento das condicionantes, a bolha imobiliária que já provoca preços de aluguel exorbitantes em Altamira, inclusive para as palafitas, a falácia do empreendimento privado, a falácia de que o povo brasileiro não pagaria para as futuras perdas da usina ineficiente, etc.
Pelo cronograma da Norte Energia, aprovada pelo Ibama, O saneamento da cidade Altamira ficaria pronta em 2015 ou 2016. “Mas as 100.000 pessoas chegam em 2011, 2012, 2013.” Com respeito ás escolas e hospitais prometidos, ou, em alguns casos, em construção, como alardeado pela NeSa, o procurador explica que construir é simples: “Mas construir não é suficiente. Precisa de infra-estrutura, de matérias médicos. Quem vai colocar professores, médicos? Eles não querem trabalhar na região”.
Quanto à falácia da realização das oitivas indígenas, ele é contundente, inclusive mostrando na tela os trechos da Constituição a respeito. “Sempre a Funai fala: “explicamos aos indígenas, explicamos”. Mas a Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Outra falácia que ele desmascara é o argumento que a diversão do rio pela usina não implicaria em “aproveitamento de recursos hídricos em áreas indígenas”. Mostra trechos de vários relatórios, inclusive do Ibama, que, ao longo dos anos, confirmaram que sim se trata de aproveitamento. “Mas de repente, em um passo mágico, se decidiu que não é o caso”.
De novo, aplauso de poucos. Silêncio dos ternos e blazers, que parecem nervosos.
“Podem ou não podem sobreviver?”
Raúl, assessor jurídico do ISA, é o último a falar. Ele coloca uma pergunta, para o Ibama e a Funai. “Diminuindo anualmente a vazão do rio com 94%, por tempo prolongado, permite ou não permite, a longo prazo, a sobrevivência, inclusive cultural, das comunidades indígenas na Volta Grande?” É uma pergunta simples. Mas nem essa, os representantes do Ibama e da Funai respondem.
Por causa do tempo, são quase as oito da noite, a desembargadora Selena encerra a audiência. “Peço que Deus nos ilumine. Acho que, no meio de tanta técnica, de tantas soluções técnicas, não assusta ter a humildade de reconhecermos que não temos solução para tudo”. Pois é. Tocou no cerne da questão. Não temos mesmo. Mas há quem não reconhece isso, insistindo na arrogância da dominação da natureza. O que os gregos chamaram de hýbris, atitude que sempre resultou em tragédia

terça-feira, 28 de junho de 2011

Usina nuclear é isso que queremos!

Galerinha estamos a beira de um abismo com o colapso nuclear de Fukishima, e no Brasil se continua a investir em energia nuclear iremos pagar a conta duas vezes uma agora com o nosso dinheiro suado e outro quando tivermos vazamento de radiação..

Lá se vão mais R$ 200 milhões do dinheiro público brasileiro para uma empreitada perigosa e cara. A Eletronuclear anunciou neste segunda-feira ter recebido do BNDES o valor como parcela do financiamento de Angra 3, ou o equivalente a pouco mais de 3% dos 6,1 bilhões de reais que o banco dará para a obra.

Angra 3 está orçada em cerca de 10 bilhões de reais, 75% dos quais a serem bancados pelo Brasil. O consumidor brasileiro é quem vem investindo pesado no programa nuclear brasileiro: gorda fatia desta dívida - 890 milhões – virá da Reserva Global de Reversão (RGR), tarifa paga todo mês na nossa conta de luz.

A outra parte do investimento, mais de 3 bilhões, será estrangeiro e virá de um consórcio de bancos liderado pelo francês Société Générale. É aí que a história que cheirava mal, começa a feder.

O crédito para que estes bancos façam o investimento de risco vem de uma agência alemã, a Hermes. O detalhe é que a Alemanha, antiga parceira no projeto nuclear brasileiro, abandonou a energia nuclear no país, garantindo que até 2022 não haverá mais usina em funcionamento em seu território.

O Greenpeace levou seus ativistas para a porta da embaixada alemã em Brasília pedindo coerência do governo: se nuclear é ruim para a Alemanha, também é para o Brasil. O apelo era pelo fim do crédito internacional para Angra 3.

Também estivemos na porta do BNDES, exigindo o fim dos investimentos na insegurança do país. A resposta do banco foi negativa: em carta, garantiram que vão continuar a empreitada nuclear, custe o que custar.

E custar, pelo visto, vai. E muito.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pontos obscuros sobre o codigo florestal, em que implica em toda sociedade.

Bom dia galera,  leia o texto abaixo que elucida alguns pontos sobre o código Florestal..
Pessoas, segue um informativo para elucidação.
elaborado pelo
Ivan Prates

8 COISAS QUE TODO BRASILEIRO TEM QUE SABER SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL!


O novo código florestal VAI MUDAR SUA VIDA e a de todos os brasileiros. É preciso se informar e exigir que o governo garanta o desenvolvimento econômico do Brasil sem permitir CRIMES E DESPERDÍCIOS. Há oito coisas que temos que saber sobre isso:



1. Mas afinal, O QUE É? É um conjunto de leis que regulam a preservação dos ambientes naturais no Brasil e que será votado em breve pelo Senado. Em sua forma atual, ele perdoa crimes ambientais e permite o desmatamento de uma área estimada em 1 a 3 vezes a do Estado de São Paulo! Ruralistas dizem que isso é necessário para a produção de alimentos e o desenvolvimento econômico do Brasil, mas isso não é verdade. O novo código traz muitos problemas – veja abaixo.



2. PROBLEMAS: o novo código florestal perdoa as multas e obrigações de quem desmatou ilegalmente. Tira o poder de fiscalização ambiental do Governo Federal. Reduz a chamada “reserva legal”, que é a porção de uma propriedade rural que deve ser de vegetação nativa. Permite mais desmatamento nas margens de rios, encostas e topos de morro (áreas de preservação permanente, APPs). E no que isso implica?



3. Em MORTES! Com menos mata para reter a água nos solos, haverá secas. Em regiões serranas, haverá enchentes, porque haverá menos floresta para evitar que a água escorra para partes baixas. Já vimos isso: os acidentes recentes nas serras do RJ e SC ocorreram em áreas de preservação não respeitadas! O desmatamento recente aumentou doenças transmitidas por mosquitos, como malária e dengue. O novo código aumentará a emissão de gás carbônico para o ar pelo Brasil em até 17 vezes. Esse gás é o principal responsável pelo aquecimento global, que gera catástrofes climáticas e perdas na agricultura.



4. O novo código PERMITE O CRIME: o perdão para quem desmatou ilegalmente representa um incentivo aos crimes ambientais. Ao perdoar as multas, perdemos milhões de reais que poderiam ser investidos em escolas, moradias, hospitais. Hoje, mais de 90% das propriedades rurais do país não respeitam áreas de preservação previstas por lei: 600 mil km quadrados de terras deveriam ser replantados! Com o novo código, essa situação irá piorar.



5. A FLORESTA VALE MAIS DINHEIRO em pé! Florestas aumentam a produtividade agrícola por trazer polinizadores para as lavouras e controlar pragas. Elas diminuem a contaminação dos rios - sua presença nas margens reduz o custo de tratamento da água em até 150 vezes! O turismo em áreas de preservação é a principal atividade econômica de muitas cidades brasileiras com enorme potencial de ampliação. Há um inexplorado mercado de emissão de certificados verdes, por exemplo para madeira ou alimentos sustentáveis. O desmatamento ameaça o valor dos produtos brasileiros e as exportações: há um esforço internacional de redução das emissões de gás carbônico, e certos países europeus já sinalizaram cortes à importação de produtos gerados sem respeito ao ambiente!



6. O BRASIL JÁ TEM ÁREAS AGRÍCOLAS SUFICIENTES para aumento da produção de alimentos para o mercado interno e exportação. Mas nossa pecuária é de baixíssima produtividade, com em média 1 cabeça de gado por hectare (ha) – nos EUA, são 3. Aumentando para 1,5 por ha, seriam liberados 50 milhões de ha! Além disso, há uma cultura de abandono de áreas agrícolas em vez de recuperá-las. A produção agrícola pode e deve ganhar em produtividade, e não em extensão.



7. O novo código NÃO FAVORECE OS PEQUENOS AGRICULTORES, mas sim os latifundiários e empresas de pesticidas, fertilizantes, transporte e revenda dos produtos. No Brasil, o pequeno agricultor tem dificuldade para obter crédito e não possui assistência para aumento, armazenamento e escoamento de sua produção. 800 mil produtores não têm títulos de suas terras. Esses são os verdadeiros limitantes da produção de alimentos no país, uma vez que a agricultura familiar é responsável por 70% dos itens básicos de alimentação dos brasileiros! Por outro lado, sobram estímulos para os grandes produtores de itens que não vão para nossa mesa, como soja, cana-de-açúcar e carne para exportação.



8. É o MAIOR CRIME AMBIENTAL DA HISTÓRIA do Brasil, que prevê a extinção de mais de 100 mil espécies. A dizimação de peixes, répteis e anfíbios provocará aumento nas populações de insetos e portanto de doenças, pragas e necessidade de agrotóxicos. A redução da Amazônia poderá chegar a 60%, crítico para a manutenção física da floresta, que pode colapsar irreversivelmente. O novo código florestal ignorou completamente a comunidade científica, tendo sido pautado em interesses unilaterais de certos setores econômicos.



Portanto, manifeste-se! Temos que mostrar aos senadores e à presidenta Dilma que não somos contra o desenvolvimento econômico, mas sim contra a forma como ele é proposto com o novo código florestal. Comece juntando-se a nós no manifesto que vai acontecer no dia 19 de junho, às 14:30, começando no vão do MASP, na Av. Paulista em São Paulo. Obrigado!

Nota: as informações acima apresentadas se baseiam em artigos e relatos técnicos assinados pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC) ["O Código Florestal e a Ciência: contribuições para o diálogo", "Perguntas Frequentes, O Código Florestal e a Ciência, respondidas pela SBPC e ABC", "Nota da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPCBiota Neotropica (Vol. 10, no. 4) dedicada à questão do código.