quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os opostos se atraem ou iguais!!!

Bom dia galera que ferias voltamos as atividades estava com saudades de escrever...

O que você faria se pudesse escolher? Dois idênticos ou dois opostos? O que, em sua opinião, funciona melhor? O que dá mais certo em uma relação de amor?
Quando colocado dessa forma, eu diria a você que não há resposta certa quando a questão é relacionamento. Há, sim, o que funciona para o casal. Mas por que não refletir sobre essa que é uma questão importante? Então vamos lá!
Quando escolhemos outro que tem o nosso mesmo padrão de comportamento, as chances de a relação dar certo é maior. Gostamos de coisas parecidas. Fazemos os mesmos programas. Respeitamos as mesmas crenças. Somos, afinal, da mesma espécie. O problema aqui está no ter de olhar todo o tempo para o ESPELHO, e isso, por vezes, é insuportável. Como diz uma amiga: "Passar o tempo pisando em ovos é um desgaste só...". Então, se essa for sua escolha, atenção: melhor mesmo é se expressar. Falar todo o tempo como se sente, como é tocada pelo que o outro faz; e ele, como idêntico, irá entender. Então, a relação tende a ser um mar de rosas...
Na contramão, se decidirmos escolher outro — oposto — atenção: As chances de crescimento, aprendizado e evolução são imensas. Até porque trazemos para nossa vida tudo o que não temos, desconhecemos. Então, VIVA! A atração é quase fatal. Nos encantamos num PRIMEIRO MOMENTO. E é bom que isso fique claro: NUM PRIMEIRO MOMENTO. Sim, porque, no segundo momento começam as cobranças. Se gostamos de dançar e o outro não, ele é um chato. Se gostamos de ouvir música com som alto e outro não, ele é insuportável, e por aí vai... Então, se nos pegamos aos detalhes, imagine o que será a relação a médio e longo prazo! Agora, então, a questão é terminar? Não. A questão é aprender a negociar. Conceder. Sustentar suas escolhas com o que tem de melhor.
O relacionar-se afinal é uma arte. E o respeito à diversidade e ao "jeitão" do outro é a única forma de evoluir. Pecamos quando imaginamos a relação como uma simbiose, uma fusão, e isso, saibam, MATA. Acaba com o amor, com a possibilidade de dar certo.
O que você pensa a respeito? Como tem sido suas relações? O que te atrai mais — OPOSTOS?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Belo Monte ( xingu)! patrimonio mundial tem que ser respeitado.

Galera nunca podemos descansar em se tratando de humanidade e respeito aos povos, veja o relato abaixo sobre governo x indigenas de Belo Monte.

Belo Monte: indígenas participam da audiência pedida pelo Tribunal Regional Federal

Divulgação CIMI

Relato de Paul Wolters da audiência pública sobre Belo Monte convocada pela desembargadora federal Selene Almeida

Indígenas no país das maravilhas

Brasília, 4 de julho 2011
Na sala Nobre do Tribunal Regional Federal da 1ª Região predominam o preto e cinza dos ternos, blazers e saias, os uniformes do poder. São funcionários da Funai, Ibama, EletroNorte, Norte Energia, Ministério de Minas e Energia, Aneel e Casa Civil da Presidência, que chegaram em grande número, engrossando a platéia das apresentações governo-empresariais da audiência pública sobre Belo Monte, convocada pela desembargadora federal Selene Almeida.
O contraste visual deixa nítidas as diferenças entre os dois grupos. Nas falas, o contraste se confirma. O governo, que, em tese, representa e defende um país multicultural, aparece predominante branco, uniformizado, formal, técnico, com uma única visão para todo pais, focada no que chama de desenvolvimento. Os representantes do MME, Aneel, Ibama, Funai e da Casa Civil fazem apresentações elaboradas, longas, com vídeo e data show, porém, técnicas, transbordando de datas, números e siglas. Frias.
As falas dos indígenas são curtas, claras, sem data show e sem voltas. São falas inflamadas, do coração, emocionantes. Não fomos consultados. Quem diz o contrário, é um mentiroso. Belo Monte vai trazer muita destruição. Não queremos Belo Monte. Se for para frente, vai ter briga. A primeira guerra do Brasil.
Não poderia ser diferente. Como poderia um técnico, um diretor, morando em Brasília, trabalhando num escritório, e que talvez nunca tenha visitado o Xingu, avistado a grandeza do rio, como ele poderia falar com emoção sobre os impactos de Belo Monte? Os indígenas, em contrário, nasceram e cresceram na região. Falam da sua casa. Tiram do rio o seu sustento, conhecem, melhor que os técnicos, os rios. Já sentem os impactos da usina na pele.
Cada vez mais irritados, assistem eles às falas dos técnicos que tentam explicar, convencer de quanto a usina é bom para o Brasil, para a região, quanto os indígenas foram ouvidos e tomados em consideração e quanto as condicionantes assegurarão um futuro maravilhoso para os povos originários. O Xingu, a natureza, para eles nada mais é do que uma máquina previsível e controlável. Para impacto X, aperta botão Y, implementa condicionante Z e pronto.
As falas técnicas demoram. Duas horas e meia. É duro assistir calado a todas às maravilhas projetadas, às afirmações infundadas, omissões, meias-verdades e mentiras. O cansaço toma conta da platéia. Finalmente, o intervalo.
“Não podemos reproduzir um modelo nefasto”
“Se eu não fosse do Pará, eu sairia absolutamente impressionado com as maravilhas apresentadas aqui. Mas eu sou do Pará, conheço o estado inteiro”. Se não conhecemos exatamente os motivos do deputado Arnaldo Jordy (PPS/PA), na sua fala depois do intervalo, ele acerta e dá os primeiros golpes às apresentações governamentais. “Eu sei o que as grandes obras trouxeram para o meu estado. Desenvolvimento nenhuma!” Jordy é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmera dos Deputados e, até agora, declaradamente contra a usina. Ou pelo menos, contra a forma como ela está sendo empurrada goela abaixo, desrespeitando as leis e os direitos humanos. “Estamos perpetuando o mesmo modelo colonizador das últimas décadas, da época da ditadura. Essa geração não pode reproduzir um modelo nefasto, um modelo que até agora segue os moldes de Tucuruí!”
Ele enumera alguns pontos indicadores deste “desenvolvimento” das últimas décadas, como o baixo índice de desenvolvimento humano do estado, a terceira pior renda per capita do Brasil; a posição nº 1 do estado na violência no campo; em trabalho escravo; em prostituição infanto-juvenil; 1.6 milhão de pessoas sem energia elétrica; “E isso chamam de desenvolvimento!”
Desqualifica, ainda, as audiências públicas, elogiadas pelos representantes do MME, a Funai e o Ibama. “Participei de três audiências, inclusive a de Altamira. O projeto foi veemente e contundentemente rechaçado pela população presente. Mas isso não se fala aqui!”
Ao final ainda comenta, o que talvez seja o seu verdadeiro interesse no assunto: “O Pará não recebe nada de toda essa energia gerada e exportada, porque o imposto, o ICMS, é cobrado do consumidor final.” Será que a lei Kandir é que motiva sua posição?
 
“Com certeza o senhor está mentindo!”
Finalmente, é dada a palavra aos representantes indígenas. Que são, de fato, a quem interesse mais essa audiência, porque trata-se da Ação Civil Pública que questiona a legitimidade do processo de licenciamento da usina, justamente por falta da realização das Oitivas Indígenas. De fato, neste contexto, tanto a fala do MME, quanto da Casa Civil sobre o Plano Regional de Desenvolvimento Sustentável (PRDS) do Xingu, foram absolutamente supérfluas, desnecessárias. Denise, assessora jurídica do Cimi, se limita a colocar algumas preocupações acerca da usina, para não tirar tempo dos próprios atingidos.
Fala primeiro o cacique Ireo Kayapó, que dá continuidade às duras críticas iniciadas por Jordy. Se dirige a Aloysio Guapidaia, vice-presidente da Funai. “Com certeza o senhor está mentindo, quando diz que nós fomos consultados.” Explica que não houve o tipo de reuniões na sua região, como descritas pelo Guapidaia. “Com certeza vocês estão trabalhando fora da lei! Tem que conversar, falar com quem está dentro da aldeia. Vocês não foram lá!” E continua: “A Funai está querendo ganhar dinheiro em cima dos indígenas, fazendo projetos, com dinheiro do consórcio. Ao mesmo tempo estamos sem remédios, sem assistência em nossas aldeias!”
Ireo deixa uma mensagem bem clara: “Estou aqui para defender minha aldeia. Se vocês levarem a construção para frente, vou levar minha comunidade para a região, vamos criar aldeias lá, com certeza, final do outro mês! Vai ter briga, vai ter muita confusão, morte!”
As palavras tem efeito. Assessores de terno se reúnem com os chefes, sussurrando. Até Ireo, cada apresentação recebeu um salvo da palmas. Para Ireo, a platéia uniformizada não tem essa educação e fica calada.
Manoel Perita Juruna, cacique da comunidade Juruna da Terra Indígena Paquiçamba, se limita a dizer que não tem opinião sobre a usina, porque não foi informado sobre ela.
“Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
A fala de Joseney Arara segue a linha de Ireo. “Eu sou índio afetado pela usina. Eu, Joseney Arara. Já somos impactados, porque lá, na aldeia, estamos chorando, por causa da usina. O rio vai secar, com certeza! Sei, porque moro lá! Vocês não têm idéia do impacto que vai dar a destruição do Xingu. A Terra Paquiçamba, por exemplo, vai ser uma ilha, porque dos lados, vai ser tudo destruído! Na minha aldeia têm crianças também – o que vai ser deles? Aonde eles vão? Tanta destruição, para tão pouco desenvolvimento!”
E faz o convite. “Eu queria que vocês fossem lá, na nossa aldeia, para ver se a gente fala a verdade ou se estamos mentindo. Repito, não fomos consultados. A Funai mente, a NeSa mente! Tem que ser honesto! Não estamos sendo respeitados nos nossos direitos.”
Alerta também que a resistência está longe de acabar. “Vamos até o fim, lutar até o fim! Quando matem os índios, aí sim podem construir a usina.”
De novo, silêncio por parte dos uniformizados, a não ser o sussurro dos assessores. Apenas os poucos aliados na platéia aplaudam a fala do cacique.
“Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Ultimo a falar é Ubiratã Gazetta, procurador do MPF do Pará. Ele arrasa. Sobrou para ele desmascarar em vinte minutos as mentiras, inverdades, falsas premissas e as omissões, apresentadas em duas horas e meia pelos representantes do governo. Consegue, com maestria. A desembargadora ouve atentamente quando Ubiratã explica a falácia das audiências, o policiamento das audiências, a proibição para os indígenas entrarem em suas trajes tradicionais, a falácia das condicionantes, que comprovem nada mais do que a falência do estado, o adiamento pelo Ibama do cumprimento das condicionantes, a bolha imobiliária que já provoca preços de aluguel exorbitantes em Altamira, inclusive para as palafitas, a falácia do empreendimento privado, a falácia de que o povo brasileiro não pagaria para as futuras perdas da usina ineficiente, etc.
Pelo cronograma da Norte Energia, aprovada pelo Ibama, O saneamento da cidade Altamira ficaria pronta em 2015 ou 2016. “Mas as 100.000 pessoas chegam em 2011, 2012, 2013.” Com respeito ás escolas e hospitais prometidos, ou, em alguns casos, em construção, como alardeado pela NeSa, o procurador explica que construir é simples: “Mas construir não é suficiente. Precisa de infra-estrutura, de matérias médicos. Quem vai colocar professores, médicos? Eles não querem trabalhar na região”.
Quanto à falácia da realização das oitivas indígenas, ele é contundente, inclusive mostrando na tela os trechos da Constituição a respeito. “Sempre a Funai fala: “explicamos aos indígenas, explicamos”. Mas a Constituição não fala em explicar. Fala em ouvir!”
Outra falácia que ele desmascara é o argumento que a diversão do rio pela usina não implicaria em “aproveitamento de recursos hídricos em áreas indígenas”. Mostra trechos de vários relatórios, inclusive do Ibama, que, ao longo dos anos, confirmaram que sim se trata de aproveitamento. “Mas de repente, em um passo mágico, se decidiu que não é o caso”.
De novo, aplauso de poucos. Silêncio dos ternos e blazers, que parecem nervosos.
“Podem ou não podem sobreviver?”
Raúl, assessor jurídico do ISA, é o último a falar. Ele coloca uma pergunta, para o Ibama e a Funai. “Diminuindo anualmente a vazão do rio com 94%, por tempo prolongado, permite ou não permite, a longo prazo, a sobrevivência, inclusive cultural, das comunidades indígenas na Volta Grande?” É uma pergunta simples. Mas nem essa, os representantes do Ibama e da Funai respondem.
Por causa do tempo, são quase as oito da noite, a desembargadora Selena encerra a audiência. “Peço que Deus nos ilumine. Acho que, no meio de tanta técnica, de tantas soluções técnicas, não assusta ter a humildade de reconhecermos que não temos solução para tudo”. Pois é. Tocou no cerne da questão. Não temos mesmo. Mas há quem não reconhece isso, insistindo na arrogância da dominação da natureza. O que os gregos chamaram de hýbris, atitude que sempre resultou em tragédia

terça-feira, 28 de junho de 2011

Usina nuclear é isso que queremos!

Galerinha estamos a beira de um abismo com o colapso nuclear de Fukishima, e no Brasil se continua a investir em energia nuclear iremos pagar a conta duas vezes uma agora com o nosso dinheiro suado e outro quando tivermos vazamento de radiação..

Lá se vão mais R$ 200 milhões do dinheiro público brasileiro para uma empreitada perigosa e cara. A Eletronuclear anunciou neste segunda-feira ter recebido do BNDES o valor como parcela do financiamento de Angra 3, ou o equivalente a pouco mais de 3% dos 6,1 bilhões de reais que o banco dará para a obra.

Angra 3 está orçada em cerca de 10 bilhões de reais, 75% dos quais a serem bancados pelo Brasil. O consumidor brasileiro é quem vem investindo pesado no programa nuclear brasileiro: gorda fatia desta dívida - 890 milhões – virá da Reserva Global de Reversão (RGR), tarifa paga todo mês na nossa conta de luz.

A outra parte do investimento, mais de 3 bilhões, será estrangeiro e virá de um consórcio de bancos liderado pelo francês Société Générale. É aí que a história que cheirava mal, começa a feder.

O crédito para que estes bancos façam o investimento de risco vem de uma agência alemã, a Hermes. O detalhe é que a Alemanha, antiga parceira no projeto nuclear brasileiro, abandonou a energia nuclear no país, garantindo que até 2022 não haverá mais usina em funcionamento em seu território.

O Greenpeace levou seus ativistas para a porta da embaixada alemã em Brasília pedindo coerência do governo: se nuclear é ruim para a Alemanha, também é para o Brasil. O apelo era pelo fim do crédito internacional para Angra 3.

Também estivemos na porta do BNDES, exigindo o fim dos investimentos na insegurança do país. A resposta do banco foi negativa: em carta, garantiram que vão continuar a empreitada nuclear, custe o que custar.

E custar, pelo visto, vai. E muito.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pontos obscuros sobre o codigo florestal, em que implica em toda sociedade.

Bom dia galera,  leia o texto abaixo que elucida alguns pontos sobre o código Florestal..
Pessoas, segue um informativo para elucidação.
elaborado pelo
Ivan Prates

8 COISAS QUE TODO BRASILEIRO TEM QUE SABER SOBRE O NOVO CÓDIGO FLORESTAL!


O novo código florestal VAI MUDAR SUA VIDA e a de todos os brasileiros. É preciso se informar e exigir que o governo garanta o desenvolvimento econômico do Brasil sem permitir CRIMES E DESPERDÍCIOS. Há oito coisas que temos que saber sobre isso:



1. Mas afinal, O QUE É? É um conjunto de leis que regulam a preservação dos ambientes naturais no Brasil e que será votado em breve pelo Senado. Em sua forma atual, ele perdoa crimes ambientais e permite o desmatamento de uma área estimada em 1 a 3 vezes a do Estado de São Paulo! Ruralistas dizem que isso é necessário para a produção de alimentos e o desenvolvimento econômico do Brasil, mas isso não é verdade. O novo código traz muitos problemas – veja abaixo.



2. PROBLEMAS: o novo código florestal perdoa as multas e obrigações de quem desmatou ilegalmente. Tira o poder de fiscalização ambiental do Governo Federal. Reduz a chamada “reserva legal”, que é a porção de uma propriedade rural que deve ser de vegetação nativa. Permite mais desmatamento nas margens de rios, encostas e topos de morro (áreas de preservação permanente, APPs). E no que isso implica?



3. Em MORTES! Com menos mata para reter a água nos solos, haverá secas. Em regiões serranas, haverá enchentes, porque haverá menos floresta para evitar que a água escorra para partes baixas. Já vimos isso: os acidentes recentes nas serras do RJ e SC ocorreram em áreas de preservação não respeitadas! O desmatamento recente aumentou doenças transmitidas por mosquitos, como malária e dengue. O novo código aumentará a emissão de gás carbônico para o ar pelo Brasil em até 17 vezes. Esse gás é o principal responsável pelo aquecimento global, que gera catástrofes climáticas e perdas na agricultura.



4. O novo código PERMITE O CRIME: o perdão para quem desmatou ilegalmente representa um incentivo aos crimes ambientais. Ao perdoar as multas, perdemos milhões de reais que poderiam ser investidos em escolas, moradias, hospitais. Hoje, mais de 90% das propriedades rurais do país não respeitam áreas de preservação previstas por lei: 600 mil km quadrados de terras deveriam ser replantados! Com o novo código, essa situação irá piorar.



5. A FLORESTA VALE MAIS DINHEIRO em pé! Florestas aumentam a produtividade agrícola por trazer polinizadores para as lavouras e controlar pragas. Elas diminuem a contaminação dos rios - sua presença nas margens reduz o custo de tratamento da água em até 150 vezes! O turismo em áreas de preservação é a principal atividade econômica de muitas cidades brasileiras com enorme potencial de ampliação. Há um inexplorado mercado de emissão de certificados verdes, por exemplo para madeira ou alimentos sustentáveis. O desmatamento ameaça o valor dos produtos brasileiros e as exportações: há um esforço internacional de redução das emissões de gás carbônico, e certos países europeus já sinalizaram cortes à importação de produtos gerados sem respeito ao ambiente!



6. O BRASIL JÁ TEM ÁREAS AGRÍCOLAS SUFICIENTES para aumento da produção de alimentos para o mercado interno e exportação. Mas nossa pecuária é de baixíssima produtividade, com em média 1 cabeça de gado por hectare (ha) – nos EUA, são 3. Aumentando para 1,5 por ha, seriam liberados 50 milhões de ha! Além disso, há uma cultura de abandono de áreas agrícolas em vez de recuperá-las. A produção agrícola pode e deve ganhar em produtividade, e não em extensão.



7. O novo código NÃO FAVORECE OS PEQUENOS AGRICULTORES, mas sim os latifundiários e empresas de pesticidas, fertilizantes, transporte e revenda dos produtos. No Brasil, o pequeno agricultor tem dificuldade para obter crédito e não possui assistência para aumento, armazenamento e escoamento de sua produção. 800 mil produtores não têm títulos de suas terras. Esses são os verdadeiros limitantes da produção de alimentos no país, uma vez que a agricultura familiar é responsável por 70% dos itens básicos de alimentação dos brasileiros! Por outro lado, sobram estímulos para os grandes produtores de itens que não vão para nossa mesa, como soja, cana-de-açúcar e carne para exportação.



8. É o MAIOR CRIME AMBIENTAL DA HISTÓRIA do Brasil, que prevê a extinção de mais de 100 mil espécies. A dizimação de peixes, répteis e anfíbios provocará aumento nas populações de insetos e portanto de doenças, pragas e necessidade de agrotóxicos. A redução da Amazônia poderá chegar a 60%, crítico para a manutenção física da floresta, que pode colapsar irreversivelmente. O novo código florestal ignorou completamente a comunidade científica, tendo sido pautado em interesses unilaterais de certos setores econômicos.



Portanto, manifeste-se! Temos que mostrar aos senadores e à presidenta Dilma que não somos contra o desenvolvimento econômico, mas sim contra a forma como ele é proposto com o novo código florestal. Comece juntando-se a nós no manifesto que vai acontecer no dia 19 de junho, às 14:30, começando no vão do MASP, na Av. Paulista em São Paulo. Obrigado!

Nota: as informações acima apresentadas se baseiam em artigos e relatos técnicos assinados pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e pela Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC) ["O Código Florestal e a Ciência: contribuições para o diálogo", "Perguntas Frequentes, O Código Florestal e a Ciência, respondidas pela SBPC e ABC", "Nota da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPCBiota Neotropica (Vol. 10, no. 4) dedicada à questão do código.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Propaganda e marketing (mídia)sempre nos enganando.

Leia o que a revista (Isto É) publicou,
Outro dia comentei com o meu professor de sociologia sobre as tendências que a televisão e a propaganda sempre leva  o público com historias enganosas, agora vem me dizer que o pânico a rede TV não sabia hum mm.



Marketing infeliz
Para lançar uma nova marca de cerveja, a agência paulista We ignora os limites éticos da boa propaganda e engana os consumidores e o programa Pânico, da Rede TV! Quem ganha com isso?
Por Redação da DINHEIRO
Uma campanha no estilo marketing de guerrilha, assinada pela agência We, reacendeu a discussão sobre a ética da propaganda no Brasil. A prática do vale-tudo, que há tempos parecia morta e enterrada no País, ressuscitou com a estratégia de lançamento de uma cerveja desenvolvida pela We, dos publicitários Piero Motta e Fábio Rosinholi, de São Paulo. Os “criativos” da empresa partiram de uma ideia batida, o uso de belas mulheres loiras para promover a bebida.
Porém, passaram dos limites ao inventar duas personagens – as “tchecas” Michaela e Dominika – e infiltrá-las num programa de televisão, o Pânico, da Rede TV!, como se fossem personagens reais. Sem saber da verdadeira identidade das garotas, que apareceram primeiro no microblog Twitter como se fossem turistas tchecas que iriam visitar o Brasil, o Pânico veiculou oito programas com as aventuras das beldades.
Lamentavelmente, os corpos esculturais, os sorrisos doces e os seios fartos das duas loiras eram parte de uma grande emboscada, idealizada pelo sócio Jader Rosseto, que iludiu o distinto público para vender uma nova marca de cerveja. As loiras, uma eslovaca e outra britânica, nem tchecas eram. Ficou no ar a pergunta: você, empresário, entregaria o marketing de seu produto a uma agência que faz esse tipo de promoção e engana o próprio consumidor-alvo? Essa é a discussão que toma conta do mercado publicitário a partir da descoberta da farsa da We.
Ao vir à tona, a tramoia levantou uma série de questionamentos éticos no mercado. Da internet à tevê, quantos consumidores perderam tempo e foram lesados pelo ardil? “Muitos internautas podem se sentir enganados”, afirma Gabriel Rossi, dono de uma consultoria de branding digital que leva o seu nome.“Isso não é bom para a reputação da empresa.” Segundo ele, uma campanha de marketing disfarçada pode gerar o efeito contrário.
Em vez de fortalecer uma marca, pode fragilizá-la. Isso vale tanto para a agência de propaganda quanto para a fabricante da bebida. Se a campanha feita pela We passa por cima da ética, quem garante ao consumidor que o produto segue as mesmas especificações de pureza e qualidade das bebidas premium da República Tcheca, que em tese inspiraram a nova marca de cerveja? Quem enganou uma vez pode enganar outras vezes.
A We, de seu lado, apela ao cinismo ao negar suas verdadeiras intenções. “Nunca pensamos em enganar ninguém, muito menos o Pânico”, diz Jader Rosseto, candidamente. Na verdade, trata-se de um legítimo trololó, como se costuma dizer. Esse tipo de conversa não se sustenta quando se analisam os vídeos bolados pela agência para celebrar a armadilha. Neles, Michaela e Dominika comemoram o fato de terem enganado o pessoal do Pânico, dizendo que se tratava de uma espécie de “troco” ao quadro “O Impostor”, no qual um integrante do programa se infiltra em festas e eventos.
Humor, é bom lembrar, não se confunde com uma estratégia de marketing de mau gosto. O descontentamento geral pode parar nos tribunais. Por que exatamente o Pânico foi o alvo da estratégia da We? É que, além da audiência – o programa marca mais de dez pontos no Ibope –, o show de humor e irreverência das noites de domingo na tevê é patrocinado pela Skol, marca líder da Ambev, a cervejaria número 1 do País. No ano passado, a Ambev desembolsou R$ 1,2 bilhão em verba publicitária, de acordo com o Ibope Monitor.
Por isso mesmo, a armadilha criou um tremendo mal-estar na emissora, temerosa de que o Pânico tenha o patrocínio cancelado. Além disso, os humoristas do programa tiveram de tirar o quadro com as duas loiras do ar. A forma atrapalhada que marca o lançamento da cerveja em questão não contribui em nada para a valorização da propaganda brasileira, considerada uma das mais originais do planeta e premiadíssima nos grandes eventos da categoria, como o Festival de Cannes, na França. Tampouco ajudará no aprimoramento da relação empresa-consumidor, perseguida pelas agências de primeira linha. Definitivamente, com a campanha das “tchecas”, a agência We liberou tudo, menos a criatividade e o bom-senso.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Reflexão: leia este relato e reflita um pouco sobre o Brasil.

Leia abaixo o relato de um amigo que me deixou no Facebook..Não fiquei espantado na hora mais depois e refleti muito sobre o assunto.

Hum tempo atrás postei sobre o Estados Unidos em Invadir o afgnistão para Buscar o Bim Laden sem permissão do Governo local ou da ONU e citei que ele fará isso a qualquer momento quando tiver necessidade de um produto como agua, dei como exemplo, veja o relato desde funcionário público em Roraima mais próxima da Colômbia..

Toda  Guerra sempre começa quando a interesse de alguém..ou de algo agora inacleditavel é os Brasileiros não poderem passar na colónia indigna e os Norte Americanos e Francês ter Bandeiras.

  

LEIA COM ATENÇÃO!!
INTERESSANTE, IMPRESSIONANTE E PREOCUPANTE

.por Mauro Dellal, segunda, 6 de junho de 2011 às 22:48.RELATO DE UM DOUTORANDO

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo.. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas

japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.

Será que podemos fazer alguma coisa???

Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP

Opinião pessoal:

Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.

Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail.

Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cotas para concursos publicos até onde iremos e pensamento verde!

Bom dia Galera do pensamento, não era levantar polêmica sobre racismo, negro, pardo, mesmo porque não é a inclinação do grupo, as diferenças existem e são gritantes e sempre vai existir, o meu ponto de vista é bem claro, á forma em que a humanidade caminha iremos chegar a um beco sem saída , quando você começa abrir exceções, mais exceções, você sempre ira fazer mais e mais, e ai... e quem paga somos nós.. Todos de alguma forma temos algum tipo de problemas seja cultural, financeiro, saúde, educacional, físicos, psicológicos, cor, altura, peso, e por ai vai... e com isso aparece os aproveitadores que usam isso como fonte de especulação, demonstrar para o mundo que o Brasil é um país de primeiro mundo, estamos muitos mais preparados que os atuais políticos que estão ali ou só conseguiram por ter dinheiro, ou foi favorecida  por um grupo da sociedade,  e a camada da sociedade que não tenho vinculo algum e nem está organizado perde, a parte da sociedade menos favorecida e menos esclarecida com menos educação ou por vezes foi excluída da educação que não tem uma visão esclarecida de seu direito É o pobre no Brasil, a mistura é tão grande que não existe isso de racismo, parabéns para esta informação do Axikerzus Sahjaza ajudou a descansar mais meus pensamentos, é por isso que estamos unidos em uma bandeira sobre o verde e meio ambiente, unidade é o que falta para o Brasil, vimos com a caída do Pallocci que nem na política á mais companheirismo nos partidos, aliais nunca ouve, mais sim interesses de grupos organizados, veja o que estamos passando com o código ambiental iremos acabar perdendo uma parte da Amazônia que por anos esteve intacta e tivemos orgulho de ter sempre em nosso pais e hoje não conseguimos corrigir as diferenças dela com a distancia das cidades desenvolvidas, como usar critérios tão diferentes em regiões tão desiguais só com um simples decreto, e ai você acha que isso ira resolver os problemas dos ribeirinhas dos amazonenses e suas dificuldades de saúde, trabalho escravo, ate hoje temos trabalho escravo, estão morrendo ambientalista que ainda estão por defender amazonas ou florestas, violencia-na-amazonia-seguranca-para todos tema que esta no jornal de Rondônia,( Ministra dos Direitos Humanos diz que segurança para todos é ‘ilusão’)( A manchete do Jornal o Globo desta Quarta(01) revelou porque se (Mata com tanta liberdade na Amazônia, notadamente os defensores do meio-ambiente e trabalhadores do campo) J e ai vem alguém abre cotas, ainda uma cidade que se sede das olimpíadas, que há pouco tempo não havia nenhum tipo de segurança, Barack Obama, quando foi ao RIO era o único que tinha mascara de gás embaixo de sua cadeira, ele foi senador nasceu no Hawai e nunca se beneficiou se de cotas, também irão querer cotas os gays, lésbicas, gordos, aliais existem empresas que em seu questionário de perguntas querem saber o seu peso, quando isso acontece ninguém cria cotas para o gordo, eu sei de casos de gordos que não estão conseguindo mais empregos devido ao seu peso, e ai vamos criar cotas porque não se consegue mais emprego em empresas privadas... Tenho certeza que temos dar direitos a todos e tem que haver correções, mais desta forma só criamos mais  bolsa família e não ensinamos a pescar...quando alguém for para um concurso publico no RIO já vai se sentindo derrotado por 20% de cotas para negros, 20% de cotas para deficientes 20% de cotas para indígenas e mais 100 mil pessoas (comuns) desempregados, disputando talvez 6 vagas...