quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PREFEITURA DE SÃO PAULO (ADMINISTRAÇÃO KASSAB)!!! a cada dia pior.

È galera, quando você acha que já viu de tudo e está em paz com a vida, você  se depara com situações inusitadas sabe aqueles dias que o cotidiano já vinha te deixando meio que acomodado.

De repente as coisas acontecem, é isso é assim com todos, bom deixo eu ir ao assunto  estou eu vindo tranquilamente pela André de Almeida no Bairro de São Mateus uma av. larga paralela e próxima a aricanduva, tenho que entrar a minha esquerda  da André de Almeida para ter acesso a Av Aricanduva ai começa a mudar meu cotidiano e passo a ver o descaso com os nossos impostos e paz de espírito como morador do bairro.

O que eu encontro lá na rua, praticamente interditada por montanhas de terra despejadas por caminhões de transporte de terra durante a calada da noite.

Passo todos dias por está rua e muitas outros moradores, e todos os dias vejo este tipo de crime, o interessante que é uma via diariamente cessada por vários carros e outros tipos de transporte,  também há pessoas que circula por la para ir ate a pista de corrida na praça central próximo ao rio aricanduva.

Bom o que me deixe pasmo com isso é o processo lento da retirada desses entulhos a limpeza não vem sendo feito já alguns dias pela administração a subprefeiura de São Mateus por algum motivo.

A subprefeitura  não vem tomando as providências cabiveis, não vem retirando o acumulo desse entulho, deixado por lá por estes criminosos que encontrarão um meio de ganhar seu dinheiro tirando entulho de obras e simplesmente deixando largado no meio da rua podendo durante a noite onde há pouco visibilidade nesta rua e não ter nenhum tipo de iluminação.

O que me chamou a atenção que a casa noturna casebre que fica do outro lado, bem em frente a esta rua foi praticamente lacrado pela Subprefeitura de São Mateus com um monte de entulho, e que também não precisou de muito tempo para que isso ocorresse ser lacrada por falta de alvará de funcionamento e por interesse da subprefeitura, que acredito eu dava emprego para varias pessoas que não vem muito ao caso. 

O entulho jogado na rua não vem sendo retirado a dias,  o que é mais importante uma casa de diversão fechada ou o entulho na meio da rua.

E quanto isso o nosso atual prefeito Gilberto Kassab que tem sua sede administrativa a Prefeitura de São Paulo, este que esta bem distante daqui,  alguns kilometros de distancia do bairro, não tem nenhum tipo de interesse em saber o que esta acontecendo por aqui em sua administração e com este tipo de crime que vem acontecendo pela cidade. Sabe porque!

Porque ele está mais preocupado em aprovar o seu novo partido e só andar de helicóptero para sua varias reuniões, alias já foi aprovado pelo TSE o seu novo partido com tantas pareceres contras e cheio de falcatruas possíveis, permitido, por este processo, por falta de assinaturas e com falta de credibilidade na montagem do processo o que permite a criação de uma nova legenda.

Ai você tem irregularidades na feira noturna do Brás, você tem irregularidade no Shopping Center Norte o que não é de hoje o problema e por ai vai... e a Câmara Municipal de vereadores fica fazendo teatro, show barato nas tribunas..e não fiscalizando o  executivo. 
     

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A ODISSEIA DA VIDA - ESCRITO POR MARCOS TORRIGO!!!


BOM DIA GALERINHA DO BLOG QUERO APRESENTAR E FALAR DE UM AMIGO QUE PASSA O DIA ESCREVENDO E PREOCUPADO COM AS AÇÕES DO HOMEM.

Marcos Torrigo aprendi a reconhecer a militância e o trabalho incansável e um dia perguntei para ele porque não sair um dia presidente da republica, me respondeu quero continuar meu trabalho de formiguinha mais com dignidade..A Odisseia da Vida - por Marcos Torrigo

A odisseia da Vida
O desenvolvimento insustentável e a degradação planetária

por Marcos Torrigo

Vivemos um momento único na trajetória humana no planeta. Com o desenvolvimento
tecnológico e o avanço da ciência, houve intenso crescimento populacional e também o
aumento da expectativa de vida . Entretanto, isso defronta a humanidade com alguns desafios
à sua sobrevivência, bem como a da biodiversidade do planeta. Segundo especialistas, já
estaria em curso uma extinção em massa de diversas espécies por conta da ação humana.

Diante desse cenário, uma questão ética se sobrepõe: é justo que, devido ao nosso
consumismo, nossas máquinas, construções e dejetos tóxicos, deixemos de conviver com
tigres, leões e jaguares selvagens? Devemos abrir mão da beleza das florestas, flores raras
e plantas medicinais? Carregaremos na consciência a responsabilidade pelo ocaso das
sociedades tradicionais, aborígenes, índios e inuítes que estão completamente associados à
natureza que os cerca? Queremos viver num mundo assim?

A pressão que exercemos é gigantesca, pois já consumimos em um ritmo maior do que a
capacidade de o planeta gerar recursos. Também ocupamos vorazmente a superfície terrestre
com nossas estradas, cidades, plantações e pastagens. Aliás, para onde você acha que vai
o óleo de cozinha, o detergente, o amaciante e demais produtos químicos que utilizamos em
nosso dia a dia? O destino são os rios e oceanos, ou seja, jogamos nosso lixo na casa de
outros seres vivos. Isso sem contar com o plástico e seus efeitos nocivos na vida dos animais,
os quais morrem aos milhares simplesmente porque alguém prefere as sacolinhas plásticas
às sacolas de pano das nossas avós. Esses são somente alguns exemplos para demonstrar o
peso das nossas ações sobre o planeta.

Há alternativas tecnológicas que podem ser utilizadas para garantir um desenvolvimento
sustentável. Entretanto, ainda não o são ou por comodismo ou por ferirem interesses
financeiros questionáveis, apoiados em premissas errôneas e concepções ideológicas
ultrapassadas.

Enquanto escrevo estas linhas um sabiá pousa nas árvores do meu jardim e canta. Será que
meu sobrinho quanto tiver a minha idade terá este singelo prazer?

A visão de mundo, predominantemente pautada pelo cristianismo e cartesianismo, concebe o
ser humano apartado da natureza. Infelizmente, trazemos isso como um meme, praticamente
um programa mental, que norteia as nossas ações e concepções de mundo. O sociólogo
francês Edgar Morin, em entrevista à Guitta Pessis-Pasternak que consta do livro Do Caos à
Inteligência Artificial, aponta que os postulados cartesianos são norteados pela “divisão entre
sujeito e objeto, entre a natureza e o homem que deve dominá-la”. Pessis-Pasternak indaga
Morin se a busca por dominar a natureza não seria uma projeção do monoteísmo ocidental.
Ele concorda e ainda vai mais longe, demonstrando como essa concepção não tem sentido,
uma vez que não estamos no centro do universo, mas na periferia. Além disso, nos compara
a aprendizes de feiticeiro ao tentarmos dominar a natureza e o nosso planeta. Para Morin, é
impossível separar o ser vivo do seu ecossistema, o indivíduo de sua sociedade, o sujeito do
objeto.

A concepção de mundo que separou o ser humano da natureza fundamentou a conquista da
América pelos europeus e a submissão dos povos indígenas. Tendo como base uma proposta

evangelizadora e eurocêntrica, os índios foram rotulados como “selvagens” e “bárbaros”.

Claude Lévi–Strauss, no prefácio ao livro de Marcell Mauss, Ensaio sobre a dádiva,
entretanto, pondera a inigualável e admirável capacidade dos americanos nativos em utilizar
as potencialidades do novo meio natural, domesticando animais e plantas. Por exemplo,
descobriram como incorporar à sua dieta a mandioca brava, um tubérculo letal em sua origem,
neutralizando sua toxicidade. Além disso, europeus aprenderam a usar o tabaco, a batata, o
tomate, o cacau, o milho, o amendoim, a borracha e várias outras espécies com os americanos
nativos.

Podemos ampliar a descrição de Lévi-Strauss ao lembrarmos do yage (ayahuasca, daime e
outras denominações), cujo preparo demanda a mistura de diferentes plantas, revelando sua
complexidade de elaboração e, consequentemente, alto grau de conhecimento dos recursos
naturais. Paralelamente, pode-se destacar a domesticação dos camelídeos, como a alpaca e a
lhama, em larga escala nos Andes. Por seu turno, os maias desenvolveram um calendário mais
preciso do que o europeu e criaram o conceito de zero, que Lévi-Strauss nos esclarece ter sido
descoberto pelo menos meio milênio antes dos indianos, sendo posteriormente levado pelos
árabes à Europa. Isso sem contar com as contribuições culturais dos povos nativos às artes, à
religião e à organização social.

Desumanizar o outro e a sua cultura, assim como estabelecer de forma etnocêntrica valores
dominantes como padrão, é um grave erro em todos os sentidos. Ao privar a humanidade de
conviver com culturas variadas e as suas infinitas respostas ao desafio da existência, essa
massificação é nefasta, embora infelizmente ainda se faça presente em diversas culturas e
nações, dentre as quais podemos destacar o Brasil atual. Nosso país, como sabemos, tem
condições privilegiadas em relação aos recursos naturais, porém lamentavelmente este ano de
2011 pode entrar para história brasileira e mundial como um dos mais trágicos. Em nome de
um projeto de desenvolvimento ultrapassado que beneficia interesses estrangeiros, algumas
poucas empresas privadas e interesses políticos duvidosos, será liberada a destruição das
florestas numa área de quase duas vezes o tamanho do estado de São Paulo – 420 mil km2 –
caso seja aprovado o projeto que prevê a reformulação do Código Florestal.

A decisão para tal, em vez de ter levado em conta a opinião de cientistas, técnicos e
especialistas, as modificações propostas foram feitas por políticos de forma atabalhoada e
sem base. O resultado disso é que as maiores entidades científicas do país condenaram as
alterações, e a própria ONU, por meio do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change),
alertou para os riscos trazidos pela nova proposta.

Dentre os problemas apontados, o novo código possibilita a utilização de topos e encostas de
morros. O leitor lembrará os episódios recentes dos desabamentos nas regiões serranas do
Rio de Janeiro, as mortes e prejuízos financeiros decorrentes. As matas ciliares que protegem
os rios também serão atingidas, aumentando a exposição à erosão e consequente falta de
água, o que é um contrassenso na atual conjuntura mundial que já antevê escassez dos
recursos hídricos. Muitos especialistas apostam que as guerras de hoje por petróleo serão
substituídas por guerras por água.

Em suma, as mudanças no Código Florestal vão permitir uma maior ocupação da terra,
em especial da Amazônia. Na lógica gananciosa e sem fundamentos, isso aumentaria a
capacidade de produção de grãos e a sua consequente exportação. O eixo de criação de gado
migra para Amazônia, promovendo uma gigantesca devastação. A partir daí, será uma questão
de tempo para a tomada do espaço pela soja, a mineração e, claro, a ocupação humana e
obras infraestruturais subsequentes.

A demanda mundial por comida é gigantesca, especialmente nos países populosos como a
China. O Brasil tem condições de ser o maior produtor de alimentos do mundo, mas sem água

e sem os cuidados básicos com o manejo do seu ambiente essa conquista fica cada vez mais
distante, além de trazer riscos de diversas naturezas.

Há uma questão geopolítica importante, mas que não tem recebido acompanhamento que lhe
é devido pela mídia. A China desbancou os Estados Unidos e é atualmente o maior parceiro
comercial do Brasil. É evidente a afinidade ideológica com o governo e, pelo visto, sua “matriz
de desenvolvimento” também serve de (mau) exemplo. A China tem comprado vastas
extensões de terra no Brasil e na América Latina e, quando não age diretamente, financia
agricultores locais. O Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada –, em seu relatório “As
Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema Mundial e os Desafios para
o Brasil”, salienta que as relações com a China constituem oportunidades, entretanto podem
ser ameaçadoras a longo prazo.

Nesse documento, o economista do Ipea, Eduardo Costa Pinto, traz afirmações também
apontadas por especialistas consultados pelo jornal norte-americano The New York Times em
reportagem na qual define a relação comercial entre Brasil e China de “neocolonial”, na qual
cabe ao Brasil o papel de colônia.

Os dados do Ipea apontam como foco das exportações brasileiras o mercado de commodities.
É fácil observar que importamos produtos industrializados e exportamos matérias-primas.
Limitar as exportações brasileiras às commodities agropecuárias e minerais não representa
uma opção interessante, uma vez que fragiliza a posição do país caso ocorra exaustão
destes recursos. Logicamente, como os produtos industrializados têm maior valor agregado
e empregam mais pessoas para o processo de fabricação, há o estimulo à maior capacitação
técnica. E o mais alarmante é perceber que a economia brasileira está cada vez mais
dependente da China, já que o país asiático tem investido bilhões no setor energético
brasileiro, também buscando o controle das operações, o que fere a soberania nacional.

Ainda no mesmo relatório do Ipea, outra informação também repercutida pelo The New York
Times dá conta de que os chineses têm comprado empresas brasileiras ou a elas têm se
associado para assim garantir as exportações com o interesse evidente nos recursos naturais
brasileiros.

Segundo informação publicada no site da Presidência da República, “a China já superou os
Estados Unidos como maior parceiro comercial do Brasil, com um movimento de 56 bilhões de
dólares em 2010, o que é 25 vezes mais do que em 2000”. Ainda segundo a página da internet,
em matéria sobre projeto de construção de estradas: “Hoje o Brasil tem três alternativas para
chegar ao Pacífico e levar seus produtos à Ásia: sair dos portos brasileiros e contornar o
continente em direção à complicada passagem do Estreito de Magalhães, na Patagônia, Chile;
contornar o continente em direção ao norte e atravessar o Canal do Panamá; ou utilizar o
corredor interoceânico já existente entre Buenos Aires, na Argentina, e o porto de Valparaíso,
no Chile”.

As obras feitas com o dinheiro brasileiro utilizam a matriz rodoviária, iniciativa questionável
ao considerarmos seus altos custos de implementação, além da poluição gerada pelo seu
uso. Talvez uma matriz ferroviária bem estruturada atendesse melhor as necessidades de
transporte de mercadorias. Por outro lado, há projetos de hidrovias associadas a muitas
hidrelétricas na região amazônica. A Usina de Belo Monte é uma delas e visa a fornecer
energia elétrica a mineradoras e a outros projetos na região.

Por qual motivo esses megaprojetos não estão estampados nas páginas de todos os jornais,
abordando seus impactos ambientais altíssimos e o gigantesco custo financeiro? Já que
vivemos em um país democrático, o governo não deveria consultar a sociedade?

E, nessa conjuntura, as comunidades nativas não são respeitadas, tampouco o habitante
das cidades que vê seu dinheiro sendo usado na construção de hidrelétricas, hidrovias,
portos, estradas e mais uma infinidade de obras sem um planejamento de longo prazo.
Como resultado desse conjunto de iniciativas atropeladas desde sua concepção, não
desenvolvemos as nossas reais capacidades e vocações, já que apenas copiamos uma matriz
de desenvolvimento antiquada.

Imaginem quantos segredos a maior floresta do mundo abriga. Tal qual fizeram os povos
nativos no passado, que se beneficiavam de uma relação estreita com a natureza, poderíamos
descobrir plantas com propriedades terapêuticas e com potencial para colocar o Brasil na
vanguarda de uma nova medicina. De acordo com dados do Ibama, cerca de 20 mil extratos
de plantas nativas indispensáveis à fabricação de remédios saem por ano ilegalmente do Brasil
para ser empregados na fabricação de medicamentos e cujo mercado mundial alcança valores
de US$ 400 bilhões ao ano. Vale lembrar que o Brasil é o país com a maior biodiversidade no
mundo.

Por fim, não podemos excluir a importância da natureza e suas florestas em relação às
mudanças climáticas globais.

A natureza presta inúmeros serviços gratuitos e “invisíveis”, os quais acabamos não dando
atenção porque estamos acostumados a eles. O ar que respiramos, a água que bebemos,
controle de enchentes e desabamentos, polinização (sem abelhas a fome do mundo
aumentaria) e vários outros.

No caso do Brasil, o climatologista Antônio Nobre salienta que a floresta amazônica impede
que o país se transforme num deserto. Ela produz gotículas de água que são levadas pelos
ventos como rios aéreos. Uma das causas do desequilíbrio ambiental no mundo é justamente o
seu comprometimento.

A importância econômica da natureza motivou, inclusive, um estudo profundo chefiado pelo
economista sênior do Deutsche Bank Pavan Sukhdev "A Economia dos Ecossistemas e da
Biodiversidade". Nele, é comprovado o óbvio: que é muitíssimo mais barato a natureza cuidar
de alguns processos vitais ao invés de nós humanos nos incumbirmos de criar mecanismos
próprios para tal.

Mais um texto importante de Morin, “Os sete saberes necessários à educação do futuro”,
aborda que nossa atual “Condição Planetária” se tornou possível com a internet e a
comunicação de massa, embora o fenômeno tenha origem nas grandes navegações. Isso gera
o desafio da informação, hoje em dia em quantidades gigantes, e o que fazer com ela, já que a
educação formal não contempla essa avalanche de dados.

Ele alerta para os crescentes riscos aos quais a humanidade está exposta: a ameaça ecológica
e a degradação da vida planetária. Urge, assim, a necessidade não só de se conhecer
profundamente essas questões, mas descobrir soluções por meio de uma consciência
planetária. Isso não é uma tarefa fácil, pois envolve processos sociais, econômicos e
ideológicos.

Interligados e complexos, esses problemas estão inter-relacionados, da mesma forma que o
fenômeno da escassez de alimentos está diretamente relacionado à questão ecológica. E com
esse raciocínio o autor reforça que a humanidade é agora uma comunidade de destino comum.

Morin também aborda que aquilo que denomina de “antropo-ético”, ou seja, a capacidade de o
ser humano desenvolver a ética, a responsabilidade e a autonomia pessoal, em complemento
à participação social essencial à união do gênero humano, uma vez que temos um destino
comum. A democracia é fundamental nesse processo, já que permite a alternância de poder

com os cidadãos exercendo sua responsabilidade cívica por meio do voto.

Nesse cenário, é importante comprometer o indivíduo com essa consciência social, ou seja,
aquilo que o conduz à cidadania. As ONGs e o trabalho voluntário, por exemplo, são campos
para o desenvolvimento da ética, pois vão além dos Estados nacionais, da política e mesmo da
religião.

Infelizmente, ainda há muitos indivíduos com visão fragmentada da realidade, especialmente
na política. Entretanto, agora, mais do que nunca, é imprescindível que se entenda a
complexidade do planeta para que se crie uma ética comum ao gênero humano.

Trazendo essa problemática para mais perto de nosso cotidiano, termino este texto
conclamando você, leitor, à ação. Procure os políticos em quem votou e mostre o seu
descontentamento. O Senado Federal abriu um canal de comunicação sobre o Código
Florestal. Faça bom uso dele. Complementarmente, há centenas de movimentos e entidades
de envergadura (como a OAB, por exemplo) que são contrárias às mudanças propostas ao
Código Florestal. Em paralelo, estão ocorrendo diversas manifestações em vários lugares do
Brasil. Dê a SUA contribuição à Vida.

O planeta é similar a um grande ser vivo com as condições ideais para a existência da vida.
Estamos tão acostumados com seu equilíbrio natural que nem percebemos quanto ele é frágil.
E, caso o pior aconteça, não teremos para onde ir. Se você não se importa com as outras
formas de vida, se importe ao menos com a sua vida e com a das pessoas que você gosta.
Isso porque o que atualmente chamamos de “desenvolvimento” está se tornando insustentável,
inclusive para a espécie humana.

Está em discussão no Senado Federal o PLC 30/2011, que trata da reforma do Código
Florestal brasileiro. Você pode participar do debate, encaminhando sua manifestação.

Ajude o Senado a fazer leis melhores. Participe!

http://www12.senado.gov.br/codigoflorestal/sugestao

Fontes:

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Introdução de Claude Lévi-Strauss, Marques.
Lisboa: Edições 70, 1988.

PESSIS-PASTERNAK, Guitta. Do Caos à Inteligência Artificial. São Paulo:Unesp,
1993

As Relações Bilaterais Brasil-China: A Ascensão da China no Sistema
Mundial e os Desafios para o Brasilwww.ipea.gov.br/portal/images/stories/.../
110408_estudochinaipeamre.pdf

China’s Interest in Farmland Makes Brazil Uneasy

http://www.nytimes.com/2011/05/27/world/americas/27brazil.html?

_r=1&pagewanted=all

China Conexão Atlântico-Pacífico integra continente e facilitará comércio exterior

http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/02/07/conexao-atlantico-pacifico-
integra-continente-e-facilitara-comercio-exterior

Os interesses por trás das hidrelétricas da Amazônia

ttp://colunas.epoca.globo.com/planeta/2011/06/06/o-que-esta-por-tras-das-
hidreletricas-da-amazonia/

Os sete saberes necessários à educação do futuro


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

DECEPÇÃO COM O RELATOR DO SENADO!!!


Bom dia galera do blog e do face , você acorda e acha que ira ter  uma  boa noticia e escuta o Senador da Republica  Luiz Henrique do PMDB/SC relator da comissão de justiça que o Código Florestal  que não  há divergência  no texto original, bom dizendo em palavras mais chulas ”não ira sofrer mudanças no texto original”, dando um parecer  favorável. Entregando para o Senador João Viana do PT e depois para outras 3 comissões sendo a próxima de ciência e tecnologia a pouco criada.

 Se eu não me engano  ouve um movimento da sociedade contra o texto original pedindo mudanças, ou este Senador estava viajando quando houve este movimento ou ele esta acreditando que que o povo é otário, não só  concorda com o texto feito pelo congresso atráves do Deputado Federal Aldo Rabelo,  vai aqui minha colaboração para divergir o atual texto..e relembrar as manifestações..

PREZADO SENADORES

SE os o senhores não conseguem entender que as manifestções pópulares são contrarios ao texto original pelo menos percebam as mudanças climaticas estou propondo pelo menos que veja os treze pontos marcantes no texto e reflita  sobre eles..



Devemos adiar a votação do relatório do Código Florestal por 13 motivos :
13 PONTOS CRÍTICOS DO RELATÓRIO DO DEPUTADO ALDO RABELO APRESENTADO EM 02 DE MAIO DE 20111


1) Considerar como consolidados desmatamentos ilegais ocorridos até julho de 2008 (Art. 3o III). Entre junho de 96 a julho de 2006 foram + de 35 milhões de hectares desmatados ilegalmente no Cerrado e na Amazônia (12,5 GtCO2).
2) Permite consolidação de uso em APPs de rios de até 10 m de largura (+ de 50% da rede de drenagem segundo SBPC), reduzindo APP de 30 p/ 15m irrestritamente (art. 36), para pequenas, médias e grandes propriedades.
3) Permite autorização de desmatamento dada por órgãos municipais (art. 27). Mais de 5,5mil municípios autorizando desmatamentos!
4) Permite exploração de espécie florestal em extinção, p. ex. a Araucária, hoje vetada pela Lei da Mata Atlântica (art. 22).
5) Dispensa averbação da RL no cartório de imóveis mediante Rural "Municipal" c/ apenas "1" coordenada geográfica (art. 19).
6) Cria a figura do manejo "agrosilvopastoril" de RL. Agora manejo de boi será permitido em RL (par. 1o do art. 18)
7) Ignora a absoluta diferença entre agricultor familiar e pequeno proprietário estendendo a este flexibilidades no máximo cabíveis àquele.
8) Retira 4 Módulos Fiscais da base de cálculo de todas as proprie//s (inclusive médias e grandes) para definição do % de RL. Isso significa milhões de hectares que deixam de ser RL.
9) Permite pecuária extensiva em topos de morros, montanhas, serras, bordas de tabuleiros, chapadas e acima de1800m (art. 10).
10) Ao retirar do CONAMA poder de regulamentar APPs retirou proteção direta aos nossos manguezais. Casos de utilidade pública e interesse social deixam de ser debatidos com sociedade no CONAMA.
11) Abre para decreto (s/ debate) definir rol de atividades "de baixo impacto" para permitir ocupação em APP (art. 3o, XVII, h), portanto sem discussão aberta e transparente com a sociedade.
12) Define de interesse social qualquer produção de alimentos (ex. monocultor extensiva) p/ desmatamento em APP (art. 3o, IV, g). Isso permite desmatamento em qualquer tipo de APP em todo País.
13) Prazo indefinido para a suspensão de aplicação de multa e outras sanções por desmatamento ilegal até que poder público implante Plano de Recuperação Ambiental (PRA) cujo prazo deixou de ser exigido nessa versão do PL (Art. 30).

Carlos Uilian Pereira Martinez

Presidente da Ong   AMARTERRA SP CAPITAL

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Codigo florestal senado!!!!

Boa noite galerinha estamos indo para primeira votação no senado sobre o código florestal vamos ligar para os senadores pedir para os amigos ligarem.. conhecidos e dizer não..senado sobre o código florestal.

Amanhã vote pelas Florestas, não aprove as mudanças irresponsáveis no Código Florestal Brasileiro #florestafazadiferenca..


lista dos senadores e telefones..http://www.senado.gov.br/senadores/







quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Boa noite galera gostei desta edição, e achei que deveria compartilhar com todos deste blog...leia o texto abaixo
Quando é que o peso do seu vizinho se torna um problema seu também? A obesidade atualmente alcança proporções epidêmicas no mundo inteiro. Mesmo assim, continuamos consumindo o planeta até a morte pelo bem da economia.
Mais de um bilhão de adultos no mundo todo está acima do peso – e pelo menos 300 milhões deles são clinicamente obesos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS também adverte que a obesidade é um dos fatores que muito contribuem para agravar ainda mais o problema mundial crescente das doenças e incapacitações crônicas.

Agora um pensamento provocativo: e se a obesidade não for tanto um subproduto da modernidade, mas um sintoma de que alguma outra coisa está fundamentalmente fora do eixo? E se a ênfase implacável no crescimento econômico nos conduziu a pontos muito específicos onde tanto o bem-estar ambiental como a riqueza humana erraram o alvo?

Para Garry Egger, professor de Medicina do Estilo de Vida na Southern Cross University, e para Boyd Swinburn, professor de Saúde Populacional na Deakin University, ambas na Austrália, "a obesidade pode nos alertar para problemas estruturais na sociedade”.

Os dois pesquisadores lançaram recentemente um livro intitulado Planet Obesity, no qual argumentam que, por ser endêmica, a obesidade não pode simplesmente ser descartada e vista como resultado da indolência e da gula dos indivíduos.

A obesidade é um exemplo do êxito humano que atingiu e ultrapassou o seu ponto máximo, diz Egger. "Pode-se dizer que estamos entrando em um 'ponto morto', onde o próprio sucesso que conquistamos está ameaçando anular séculos de melhoria nos padrões de vida, nos níveis da saúde e na duração de vida cada vez maior." 

Humanos mais pesados
Durante muito tempo na história humana a vida foi uma luta pela sobrevivência, então as pessoas permaneciam relativamente magras. 

Nos tempos atuais, não admira que as cinturas tenham alargado com o acesso fácil a alimentos processados e altamente energéticos, porém pobres em nutrientes e com elevados níveis de açúcar e gorduras saturadas. Isso, juntamente com os preços relativamente baixos dos alimentos, a atividade física reduzida e o marketing sofisticado, levou a índices de obesidade em franca ascensão. 

A título de exemplo, compare o que ocorreu na Austrália e na China.
A partir de um panorama inicial quase sem obesidade nos anos 50, a Austrália se tornou um dos países mais gordos do planeta. Nos últimos 20 anos, os índices de obesidade aumentaram mais rápido do que em qualquer outro país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje 61% dos adultos australianos estão acima do peso ou são obesos. E as projeções são de que a proporção de pessoas com sobrepeso deve subir mais 15% nos próximos 10 anos. 

Na década de 80 os chineses se referiam aos turistas australianos como jelly bellies (“panças moles”). A China estava então apenas nos primeiros estágios das reformas de mercado iniciadas por Deng Xiaoping, e a grande carestia vivida nos anos 60 ainda estava bem fresca na memória nacional. 

Agora pule para o ano 2011: a China, hoje uma economia em transição, tem o triplo de gente obesa. O percentual geral do país ainda está abaixo dos 5%, mas nas cidades esse índice já passa dos 20% e não para de subir. Embora seja pouco em comparação com países ocidentais, o tamanho da população chinesa faz com que uma quinta parte do 1 bilhão de pessoas acima do peso e obesas no mundo seja chinesa. 

Egger e Swinburn deixam claro que os problemas em torno da questão da obesidade e da saúde são complexos. De fato, boa parte das doenças crônicas associadas à obesidade poderia estar vinculada a uma inflamação do corpo, influenciada tanto por fatores comportamentais e ambientais como pela obesidade. 

No entanto, fica claro que o estilo de vida moderno tem se tornado um grande risco de saúde em termos de doenças crônicas relacionadas à dieta alimentar, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e derrame, além de diversas formas de câncer. As consequências variam desde o risco ampliado de morte prematura até condições crônicas sérias que reduzem a qualidade de vida em geral.
 / Créditos: Reuters
Egger e Swinburn afirmam que estamos consumindo a nós mesmos e ao planeta até a morte. (Foto: Reuters)
Apetites insaciáveis
Naquelas mesmas coisas em que um dia os avanços tecnológicos nos tornaram mais saudáveis, hoje eles nos fazem perder a saúde. A razão para isso, segundo a dupla de pesquisadores, é que os humanos tendem a maximizar, em vez de otimizar, qualquer experiência, como é o caso da abundância de comida, e ao fazer isso a humanidade acelera o seu próprio fim.

O que ocorre com a saúde se dá com o meio ambiente. Os avanços tecnológicos já nos trouxeram benefícios. Hoje, no entanto, estamos passando do ponto em que os benefícios começam a se voltar contra nós. 

Usando a obesidade como metáfora, o sobreconsumo dos recursos do planeta chegou a um ponto em que estamos ameaçando a nossa própria saúde por meio da degradação do meio ambiente e do acúmulo de dióxido de carbono. 

Egger e Swinburn afirmam que estamos consumindo a nós mesmos e ao planeta até a morte. "O que nós pedimos é que se reconsidere a finalidade do sistema econômico em última análise. Tal finalidade deveria ser o avanço do bem-estar das pessoas em todos os sentidos – em termos de sustentabilidade ambiental, biodiversidade, equidade e saúde", explica Swinburn. 

"Se o crescimento material está chegando a um ponto em que não temos nenhum retorno em termos de saúde, bem-estar ou felicidade humana, então é preciso questionar o quê exatamente estamos fazendo. Os custos hoje são tão altos que superam os benefícios”. 

O salto conceitual desses pesquisadores é ousado e polêmico. Os economistas não escondem sua preferência em lidar com medidas como o PIB, em vez de noções como a de felicidade. Porém, com a humanidade hoje arrancando os recursos da Terra a uma velocidade 1,5 vez mais rápida do que a natureza consegue repô-los (e esse sobreconsumo está acelerando), essa é uma questão que terá de ser abordada em breve e, segundo modelos econômicos, quer a gente queira quer não.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

BALADA OU GERAÇÃO SEXOLÂNDIA!!!!

BOM DIA !!!!!! GALERINHA!!!!

Ai nada contra, mais ultimamente estou percebendo que alguma coisa vem saindo do contexto, como disse inicialmente nada contra, mais acho que da forma que esta indo fica vulgar e está sendo banalizado o Hip Hope o Rap ou Funk linguagem da  periferia, manifestação das comunidades, interpretadas por rimas como utilização de protestos voz que vem falando sobre as comunidades modos de vida, contexto de comunidade.

Respeito e dignidade, mais da forma que vem sendo utilizada para ganhar espaço e comercialização caindo na mídia como apelativo, ai fica de uma forma muito comum, meu  o balanço é  da hora mais as letras estão cada vez mais se excitante ao sexo, parece que você sai para balada e la vão estar varias garotas te esperando para transar.

Galera sem precedentes, e o pior você vê a galera pulando no agito, sem perceber que esta se envolvendo num eletrizante ida sem volta, em problemas que irão gerar na sua atitude na chegada á sua balada, por vezes se metendo em brigas achando que realmente a galerinha que estava ali para se divertir esta a seu bel prazer pela própria musica o incentivar.

Veja na mídia você escuta no noticiário use camisinha, a pilula do dia seguinte, proteja-se com camisinha feminina meu você fazer de uma forma segura e que a proteja ate concordo, mais da forma que vem sendo parece que ela é para pura sacanagem, tem uma galera do bem que sai para se divertir, ouvir musica, rir,relaxar trocar ideias sadias e encontrar talvez o seu parceiro ou seu  namorado ou namorada, galera vamos abrir o olho curtição não é sacanagem.

Galera parece sacanagem mais outro dia li em um site da rede social o governo da camisinha, da pilula da cesta básica, bolsa família, pro uni mais que da e deve ter a dignidade de viver somos nos cidadão do bem..

ELA DA PRA NOIS PORQUE NOIS É PATRÃO, ELA TA QUE TÁ , AI SE EU TE PEGO, DELICIA....  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MÍDIA A FAVOR DE BELO MONTE!!! HOJE JORNAL NACIONAL REDE GLOBO, SOBRE BELO MONTE..

   HOJE JORNAL NACIONAL  REDE GLOBO  SOBRE BELO MONTE..


A MAIOR HIDROELETRICA DO PAIS QUE ESTA SENDO CONSTRUIDA NO BELO MONTE ATRAI MILHARES DE BRASILEIROS PARA SEU EMPREGO O SR JOSE DE 42 ANOS PRIMEIRO EMPREGO COM CARTEIRA ASSINADA:

GALERA O QUE MAIS ENTRISTECE QUE UM PAÍS COMO NOSSO, COM A QUALIDADE E A DIVERSIDADE DE BRASILEIROS E ESTRANGEIROS QUE TODOS OS ANOS SÃO ATRAIDOS PELOS FATORES DE TRABALHO A DIMENSÃO QUE TEM ESTE PAÍS DE MARAVILHAS, A AINDA BRASILEIROS TRABALHADORES NO NOSSO PAÍS SENDO USADO PARA MUDAR A IMAGEM DA HIDROELETRICA, COMO SEMPRE USANDO O SENTIMENTALISMO DO POVO BRASILEIRO O SR ANTONIO NÃO TERIA A SUA PRIMEIRA CARTEIRA ASSINADA COM 42 ANOS SE VIVECEMOS EM UM PAÍS SERIO, 

A SE ME TIVE MAIS OFERTA DE EMPREGOS, SE ME TIVE EDUCAÇÃO PARA PREPARAR NOSSO POVO BRASILEIRO, CURSO TÉCNICO OFERTADOS PELO ESTADO MAIS NEM SEMPRE FOI ASSIM, MAIS LOGO QUE PRECISA UMA EMPRESA REALIZAR 

UMA OBRA COMO UMA HIDREELTRICA DO TOMANHO DE UM ESTADO, ONDE POUCOS GANHARÃO MUITO DINHEIRO E MUITOS TRABALHARÃO PÓR TROCAS DE ALGUNS POUCOS TROCADOS O TÃO SONHADO TRABALHO SERIA DIFERENTE.

O QUE ESTA EM JOGO EM BELO MONTE NÃO É SÓ ISSO, MAIS A BIODIVERSIDADE DE MILHÕES DE HECTARES QUE IRA FICAR DEBAIXA DA AGUA, TERRAS INDIGINAS DE VARIOS POVOS VERDADEIRAMENTE BRASILEIROS, INDIGINAS DO XINGU.
SE NÃO BASTACE O CODIGO FLORESTAL AINDA TEMOS BELO MONTE, O PROPRIO MINISTERIO PUBLICO CONDENOU O PROJETO, O QUE PRECISA SER LEVADO A SERIO E A SUSTENTABILIDADE NÃO OS INTERESSES DE ALGUNS, NÃO PODE SER ENTENTIDO POR UMA PROPAGANDA ENGANOSA VEICULADO POR UMA REDE DE TV, 

COMO A REDE GLOBO, EM HORARIO NOBRE TEM QUE MOSTRAR O OUTRO LADO DA MOEDA, POR ISSO EU DIGO É O MARKETING TRABALHANDO NO SENTIDO CONTRARIA.